Semana passada escrevi uma coluna absolutamente despretensiosa sobre os tempos dos BBS e me surpreendi com o interesse por ela despertado. Tanto minha postagem usual no Facebook, que costumo fazer para divulgar as colunas, quanto os diversos compartilhamentos que mereceu por parte de leitores que houveram por bem divulga-las (aos quais agrade?o), deram origem a dezenas de coment?rios, um ?ndice seguro de interesse. Portanto, ao que parece e apesar de ter sido abordado quase superficialmente, o tema agradou.
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Pois bem, se assim ?, voltemos ao assunto. Melhor: apenas durante o tempo em que voc?s leem esta coluna, voltemos ao passado. Tomemos todos, os diletos leitores, egr?gias leitoras e eu, uma nave espa?o-temporal e viajemos no tempo at? o passado. Agrada-me pensar que para cabermos todos seria necess?ria uma nave do porte da Enterprise, da s?rie ?Viagem nas estrelas? com seus m?ltiplos deques, mas h? quem diga que bastaria uma Kombi. Seja como for, n?o importando o tamanho da nave, embarquemos todos. Assim os novos micreiros ter?o uma ideia de como era nossa vida na era do byte lascado e os n?o t?o novos matar?o as saudades e reviver?o algumas lembran?as, boas ou m?s, de um tempo quase heroico.
Os bravos que me sigam e vamos adiante.
Acabamos de desembarcar na segunda metade dos anos oitenta do s?culo passado. Computador pessoal ainda ? uma coisa relativamente nova. O IBM PC, a primeira m?quina ?de dezesseis bits?, foi lan?ada pela IBM h? poucos anos, em agosto de 1981, e fez tanto sucesso com seu processador 8088 que seus clones, m?quinas capazes de rodarem o mesmo sistema operacional e programas, se multiplicaram e invadiram o mercado.
O que, ali?s, n?o ? uma fa?anha t?o grande como parece, posto que o mercado ? pequeno: estima-se que no mundo h? hoje 200 milh?es de computadores pessoais (lembre-se: estamos na segunda metade da d?cada de 1980). Comparado com os mais de sete bilh?es de telefones espertos que existir?o no distante futuro de 2015, cada um deles com uma capacidade computacional imensamente maior que a dos computadores de que falamos, o n?mero parece rid?culo.
E como s?o os computadores de que falamos?
S?o m?quinas bastante simples. Frente aos do futuro, 2015 por exemplo, chegam a inspirar riso. ? verdade que ainda no lustro passado a IBM lan?ou o AT, m?quina bem mais poderosa que o velho PC, equipada com o 80286 e que, vejam voc?s, j? vem de f?brica com um disco r?gido que chamamos de ?Winchester? por raz?es jamais bem explicadas.
E mais: inda agora mesmo, em 1987, acabam de serem lan?ados os primeiros clones equipados com o novo ?chip? da Intel, o 386 (diz-se ?tr?s-oito-meia?), m?quinas poderos?ssimas e capazes, vejam voc?s, de uma coisa quase m?gica denominada ?multitarefa?, ou seja: podem rodar mais de um programa simultaneamente desde que tenham instalado um sistema operacional adequado.
Como o primeiro sistema operacional capaz de fazer isso de maneira minimamente decente ser? o Windows 3, a ser lan?ado daqui a alguns anos, em 1991 (e haver? quem diga que sequer ser? um sistema operacional mas um ?quebra-galho? para aproveitar as funcionalidades revolucion?rias do tr?s-oito-meia ? o que ali?s ser? verdade), o que fazemos hoje ? rodar o DOS mesmo, o sistema operacional de tela texto (ou seja, n?o gr?fica, que aceita apenas caracteres alfanum?ricos) desenvolvido por uma pequena empresa de Seattle, a Microsoft para o 8088/8086, por?m equipado com o Deskview, um programeto sensacional da QuarterDeck que mesmo rodando sobre o DOS permite que se rode mais de um programa simultaneamente. Um neg?cio quase m?gico.
Por?m o que as futuras gera??es do pr?ximo mil?nio mais estranhar?o ser? nossa tela. Suspeito que ao v?-la em algum museu daqui a alguns anos haver? quem tenha acessos de riso ou que n?o acreditar? que um dia se p?de trabalhar com uma trapizonga tosca como estas.
Nossos monitores s?o um neg?cio mais ou menos do tamanho de um forno de micro-ondas do futuro com um cinesc?pio em seu interior que exibe uma tela negra na qual s?o mostradas no m?ximo 25 linhas nas quais cabem apenas oitenta caracteres. S?o caracteres que brilham com a cor esverdeada do elemento f?sforo, e por isso mesmo essas telas s?o chamadas ?de f?sforo verde?. Algumas, mais sofisticadas, exibem uma cor ?mbar, mas s
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