As skins, ou trajes, são conteúdos extras que estão presentes em diversos jogos competitivos, como Fortnite e Street Fighter 5, e que têm como objetivo principal apenas mudar a aparência de seu personagem. Porém, algumas skins adquirem alguns efeitos indesejados, como modificar as hitboxes de certos ataques, além de tornar difícil a simples tarefa de enxergar o personagem. Isso faz com que certas skins sejam banidas do competitivo. Confira, na lista a seguir, alguns exemplos de trajes que são proibidos de serem utilizados em competições nos esportes eletrônicos.

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1. Lux Elementalista (League of Legends)

A Lux Elementalista é uma das poucas skins consideradas "Ultimate" no League of Legends (LoL) e que também está presente na lista de skins banidas do MOBA. A categoria Ultimate de skin conta com diversas falas, animações e efeitos diferentes para cada habilidade. Esses efeitos, em especial, são aqueles que causam mais problemas para jogadores, principalmente os profissionais, que jogam contra uma Lux Elementalista no game e que faz dela estar entre as skins banidas em torneios profissionais.

Por conta do traje, sua habilidade Ligação da Luz (Q) é mais brilhante do que o comum, tornando mais difícil de os adversários a enxergarem. Para piorar, é uma tarefa complicada ter certeza a respeito de qual habilidade a Lux Elementalista está lançando, pois todas possuem efeitos parecidos. Esse problema pode enganar os adversários de alguma forma, sendo essa uma vantagem injusta e que faz o traje ser banido.

2. Skins editáveis de heróis (Fortnite)

Em setembro de 2020, a Epic Games lançou em Fortnite o Conjunto Ilimitado, que trazia roupas de super-heróis que poderiam ser editadas pelos jogadores. Entre as diversas opções para editar sua roupa, havia uma que possibilitava você deixar o traje totalmente branco ou escuro. Logo, muitos jogadores perceberam que usar skins com essas cores poderia conceder uma vantagem injusta no jogo. Isso porque os adversários teriam dificuldades para vê-los pelo mapa.

Não demorou para a comunidade começar a reclamar do lançamento das skins e do uso abusivo dos trajes em questão. A polêmica durou alguns meses, até a Epic Games optar, no dia 3 de fevereiro de 2021, por remover as skins editáveis dos modos competitivos do Fortnite para tentar resolver o problema.

3. Ember Rise (Rainbow Six: Siege)

Em setembro de 2019, o Rainbow Six Siege recebeu a Operação Ember Rise, que entregou ao jogo diversas novidades. Entre elas, estava um novo set de skins, que rapidamente gerou polêmica entre os jogadores.

Os trajes poderiam ser usados como uma espécie de camuflagem em determinados mapas, o que deixava os personagens difíceis de serem detectados – ou seja, o recurso oferecia uma vantagem injusta. Devido à situação, as skins da Operação Ember Rise foram rapidamente banidas do competitivo.

4. Sweet Tooth Sol, Avatar Aang Merlin e outras (Smite)

O MOBA 3D Smite, desenvolvido pela Hi-Rez, teve dezenas de skins banidas no competitivo, sendo a maioria por motivos muito semelhantes. Entre as razões, é possível destacar o fato de os trajes possuírem efeitos visuais e de partículas e o áudio em geral considerados intensos demais para um ambiente competitivo, obrigando os organizadores de torneios a bani-las.

Sweet Tooth Sol e Avatar Aang Merlin são apenas dois dos diversos exemplos de skins com os mesmos problemas. Eventualmente, a Hi-Rez buscou atualizar alguns trajes para torná-los mais viáveis para competições, como a própria Sweet Tooth Sol.

5. Drogoz "Abyssal Lord

... ", Zhin "Ebonstar" e outras (Paladins)

Também desenvolvido pela Hi-Rez, o jogo de tiro Paladins também sofreu um pouco com o banimento de diversas skins. A maioria das skins banidas possui problemas que envolvem bugs no som, drops de FPS (Frames Per Second) e até de tornar alguns projéteis praticamente invisíveis. A skin "Abyssal Lord", do personagem Drogoz, e a "Ebonstar", do personagem Zhin, são skins que podem ter problemas no áudio e também ocasionar na piora do FPS. A skin de arma chamada "Samba", também do Drogoz, chegou a ser banida por tornar seus foguetes quase que invisíveis.

6. Gill Pyron (Street Fighter V)

Assim como aconteceu no Ultra Street Fighter 4, a Capcom se viu obrigada a banir algumas skins do competitivo do Street Fighter 5 também. Uma das que mais atrapalham a experiência dos jogadores é a skin "Pyron" do personagem Gill. Devido aos efeitos distorcidos das chamas ao redor do Gill, esse traje acaba ocasionando em alguns problemas durante a luta.

Podemos citar sua cor laranja, que quase impossibilita a visualização do uso de sua barra ex, todo o efeito de distorção de calor, que torna a punição aos seus ataques mais complicada, e o fato de ele estar sempre em chamas, o que dificulta detectar se ataques de fogo de personagens como Dhalsim e Poison realmente o atingiram.

7. Skins da Shattered Web (Counter-Strike:Global Offensive)

O Counter-Strike:Global Offensive (CS:GO) recebeu a Operação Shattered Web em novembro de 2019 e teve como um dos grandes pontos o lançamento das skins de personagens. Embora não seja inovador entre os jogos eletrônicos em geral, essa foi a primeira vez que a Valve lançou um conteúdo que possibilitava mudar os trajes dos personagens no FPS. Infelizmente, elas acabaram se tornando um problema para o cenário competitivo e logo foram banidas.

A razão do banimento é semelhante ao que vimos na Operação Ember Rise em Raibow Six Siege. Basicamente, era possível camuflar seus personagens em paredes, moitas e em outros objetos espalhados pelo mapa. A vantagem injusta levou diversas organizadoras de torneios a optarem pelo banimento dessas skins no competitivo.

Com informações de TheScore esports, Looper, Cms-esports, Reddit e Onesports

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