Caso não saiba, os discos rígidos tradicionais (HDD) começam a ficar mais lentos, quanto mais informação armazena na drive. Aparecendo um aviso, quando fica perigosamente perto dos 100%.

Mas como hoje em dia, o armazenamento SSD é cada vez mais ‘standard’ nos dias que correm…

Será que faz sentido deixar uma certa percentagem livre no SSD do nosso PC?



Ora bem, caso não saiba, todos os SSDs saem das linhas de produção com uma certo nível de ‘overprovisioning’. Ou seja, por exemplo, um disco de 240GB é na realidade um SSD de 256GB. Com os 16GB ‘em falta’ a ficarem reservados para estas situações extremas, de falta de memória.

Portanto, a grande maioria das fabricantes deixam 7% do armazenamento total como ‘overprovisioning’. Enquanto outros como a Samsung, até aconselham 10%, se por acaso vai ter workloads pesados na sua máquina.

Ainda assim, se por ventura a sua performance começar a cair, quando ultrapassar os 75% de capacidade do seu SSD… Talvez seja boa ideia comprar um novo SSD, com maior capacidade. Visto que se chegar aos perto do limite de armazenamento, não existe nível de overprovisioning que o safe.


Armazenamento SSD vs HDD: Vale a pena comprar um SSD com 1TB?

Na minha opinião, todos os PCs deveriam de ter um disco principal SSD, para aumentar a velocidade da inicialização do sistema operativo, tempo de carregamento dos jogos, e claro performance das aplicações que utilizamos no nosso dia a dia.

Aliás, normalmente, quando algum leitor da l.pt me pede algum conselho para aumentar a velocidade do seu fiel mas velhinho portátil ou PC desktop, a minha sugestão é sempre a mesma… Meter um SSD e aumentar a memória RAM.



Afinal de contas, os SSDs nunca foram tão baratos como são hoje em dia!

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