Um grupo de especialistas em segurança da Universidade de Graz, na Áustria, detectou uma nova variante da vulnerabilidade Spectre na última quinta-feira (26). Batizada de NetSpectre, a brecha de segurança atua de maneira semelhante à busca por dados na memória, que é realizada pelos processadores. A principal diferença é que, teoricamente, os ataques agora podem ocorrer remotamente.
Em contrapartida, os pesquisadores alegam que o processo é muito lento, sendo necessários 15 anos para que 1 MB de dados sejam roubados. Sobre o tema, a Intel afirma que as medidas tomadas contra o Spectre também funcionam com a nova variante.
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Os pesquisadores explicam que, para realizar um ataque do tipo, o criminoso precisa criar um código em JavaScript, que é responsável por medir tempos de resposta para requisições de dados realizadas em direção ao computador invadido.
O objetivo é descobrir as informações armazenadas na memória interna do processador, que podem ser desde senhas até conteúdos de mensagens, por exemplo. Isso ocorre por meio de uma série de deduções a partir do tempo que o processador demora para responder a uma "ordem". A partir da medida, o código em JavaScript consegue retornar o valor guardado de fato na memória.
A questão é que o uso do NetSpectre se mostra incrivelmente lento. Para descobrir um único bit de infor
Embora o teste tenha sido realizado em um computador equipado com processador da Intel, é possível que a falha possa ser adaptada para plataformas da AMD e também para processadores ARM.
A Intel emitiu um comunicado ressaltando que as medidas já existentes para combater as falhas Spectre também são suficientes para bloquear ataques NetSpectre. A fabricante também lembrou que há uma documentação que orienta desenvolvedores sobre o que fazer para evitar brechas e aplicar as barreiras de proteção.
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