Uma tecnologia capaz de recuperar arranhões na tela do celular num prazo de até 24 horas pode chegar aos smartphones dentro dos próximos três anos. Desenvolvida por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a técnica com polímero elástico recupera danos no telefone – processo semelhante à cicatrização da pele humana, após um ferimento.
Depois de um tempo o corte fica imperceptível. Além das telas, o material também pode ser implantado em baterias de íons de lítio, o que prolongaria ainda mais a vida útil do celular.
LCD, OLED, AMOLED: entenda as diferenças entre as telas de celular
Este não é o primeiro material em celulares com a capacidade de regeneração. Uma proposta parecida foi revelada no LG G Flex, capaz de eliminar qualquer arranhão na parte traseira em poucos minutos. Entretanto, o método não permitia a condução de eletricidade no smartphone, o que foi resolvido pelos pesquisadores da Califórnia para aplicar a técnica em telas e não só nas partes de plástico ou metal.
Basicamente, a tecnologia é feita de polímero elástico e sal iônico. Quando o material sofre uma fissura os íons e as moléculas são atraídos um para o outro, iniciando um processo parecido com a costura de um tecido. A recuperação, segundo os cientistas responsáveis, demora cerca de 24 horas e no final a tela arranhada volta a ter o aspecto anterior, totalmente restaurada.
De acordo com Chao Wang, químico que está liderando a pesquisa, o material também pode ser aplicado em baterias de íons de lítio até 2020, o que deixaria os usuários mais tranquilos quanto a performance do smartphone após uma forte queda. “Isso fará com que n
A tecnologia de recuperação de arranhões e fissuras foi apresentada em um encontro internacional do estudo da química na terça-feira (4). Agora, os cientistas devem testar o material em condições adversas para que esteja preparado para qualquer situação em que o celular se encontre. Segundo os pesquisadores, por enquanto a umidade pode prejudicar a rápida restauração de uma tela riscada.
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