O cenário competitivo de League of Legends está cada vez mais difundido no Brasil e no mundo. O jogo da Riot Games entrou em sua oitava temporada de vida, preparando para chegar ao décimo aniversário com o pé direito. Assistido por mais de 60 milhões de pessoas em 2017, o Worlds, campeonato mundial de LoL, já é uma das competições de esports mais respeitadas em todo o mundo, além de ser o segundo torneio com maior premiação nos esportes eletrônicos, atrás apenas do The International, de DotA 2, segundo o site de estatísticas Esports Earnings.

Duas temporadas em um ano?

O League of Legends é um jogo em constante mudança, tanto com relação às mecânicas do jogo quanto sobre as formações, os heróis mais utilizados dentro das partidas e estratégias usadas pelos atletas em campeonatos. Com isso, as temporadas mais curtas fazem bastante sentido, para aproveitar cada diferente momento proporcionado por estas alterações. Então o ano do LoL é dividido em dois splits, ou duas metades.

O primeiro split em todo o mundo gira em torno do Mid-Season Invitational (MSI). Os vencedores de cada campeonato regional promovido pela Riot ganham vagas diretas no MSI ou nos wildcards, as repescagens para as regiões que não possuem vaga direta para os mundiais, que podem levar ao torneio. Já o segundo split tem o foco no Worlds, com o mesmo sistema de classificação direta para algumas regiões e para o wildcard para outras.

O Mid-Season Invitational de 2017 de League of Legends aconteceu no Brasil (Foto: Divulgação/Riot)

As competições regionais acontecem em formatos semelhantes entre si, com fases de pontos corridos, classificando os melhor

... es para a fase eliminatória, e pelo mata-mata. O campeão é definido no mesmo esquema apresentado pelo CBLoL, com uma fase de grupos classificando times para a fase final e culminando em uma ou mais organizações classificadas para os torneios internacionais.

A chegada de um gigante: o Brasil entra de vez no LoL

No Brasil, o cenário competitivo se firmou em 2012, com a chegada do CBLoL e a entrada definitiva do jogo no círculo de campeonatos brasileiros de esports. Considerando as competições até 2017, a INTZ é a maior campeã nacional, com três títulos de split e um da pós-temporada, torneio que aconteceu em formato eliminatório e apenas uma vez, em 2015.

Campeões do CBLoL, a INTZ disputou o mundial de LoL em 2016 (Foto: Divulgação/Riot Games)

Uma atração passou a chamar a atenção do público no Circuito Desafiante, a divisão de acesso ao CBLoL . O Flamengo tornou-se o primeiro time de massa do futebol a de fato criar uma equipe de esports e investir no meio, com um elenco de excelentes jogadores, incluindo alguns dos maiores jogadores brasileiros da história, como Felipe “brTT” Gonçalves e Thúlio “SirT” Carlos, além do reforço internacional, o sul coreano Park “Jisu” Jin-Cheol.

A queda de um gigante: as mudanças do competitivo internacional de LoL

Enquanto isso, o mundo passa por um dos momentos mais importantes do cenário. A tricampeã mundial SK Telecom T1, equipe do maior jogador da história do League of Legends, Lee “Faker” Sang-hyeok, parece ter chegado a um ponto final em seu enorme domínio no mundo do LoL. Depois de perderem o Worlds 2017 para a Samsung Galaxy por 3 a 0 na melhor de cinco, o time mais vitorioso de todos os tempos entrou em uma série de resultados ruins, e corre o risco de não chegar à fase final da League Champions Korea, a LCK, na temporada de primavera.

2018 parece afastar cada vez mais a SK Telecom T1 do título mundial de League of Legends (Foto: Divulgação/Riot Games)

O fim da dinastia da SKT significa uma nova era no cenário mundial de League of Legends. 2018 começa com uma grande interrogação para o mundo do LoL, e a oitava temporada promete terminar com grandes novidades para os fãs do MOBA.

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