TVs e projetores têm propostas diferentes para um mesmo propósito: assistir a filmes e séries, jogar, entre outros tipos de uso. Enquanto televisores prometem melhor qualidade de imagem e recursos inteligentes próprios, no caso das smart TVs de Samsung, Sony e TCL, entre outras, os projetores prometem reproduzir uma "tela de cinema" na sua parede, com modelos de LG, BenQ e Epson. Para ajudar a escolher, o TechTudo apresenta a seguir alguns pontos que devem ser considerados ao comparar as tecnologias.

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Custo e manutenção

Um primeiro ponto a se considerar, é o valor investido em cada uma das opções. No caso das TVs, basicamente tudo que o usuário vai precisar levar em conta é o tamanho do equipamento em relação ao ambiente no qual o mesmo será utilizado. Considerando um modelo grande, com 60 polegadas e resolução 4K, o investimento começa em cerca de R$ 2.800. A smart TV já vem com diferentes apps de streaming e conectividade à Internet, ou seja, o suficiente para ter boa experiência de entretenimento em casa.

Já um projetor com capacidade entre 60 e 100 polegadas e boa qualidade de imagem, como os da linha Cinema Beam, da LG, são encontrados no mercado por preços a partir dos R$ 3.999. Há também opções mais baratas, mas que podem decepcionar na exibição, até mesmo em resoluções mais baixas. A partir disso, também é preciso considerar que o equipamento vai depender de um espaço como uma parede ou tela adequada para a projeção.

A maioria dos projetores também vai precisar de um media center, seja um dongle como o Chromecast ou uma TV Box como a Apple TV, por exemplo. Além disso, esses aparelhos nem sempre têm boas saídas de som, sendo necessário ter uma caixa de som disponível. Além disso, as fontes de luz de modelos do tipo têm uma vida útil de cerca de 20 mil horas, sendo necessário trocar com o tempo.

Tamanho da tela

A flexibilidade no tamanho da projeção pode ser considerada um ponto positivo desses aparelhos. Isso porque, além de permitir ao usuário ajustar o quadro de acordo com seu gosto, o equipamento é fácil de transportar e pode ser utilizado em diferentes ambientes. Ao escolher uma TV, o consumidor considera o espaço no qual o equipamento deve ser instalado, já que o mesmo vai depender de um suporte ou mesmo móvel maior para isso. Mas, para quem procura uma experiência com resolução mais alta – e até mesmo um bom tamanho de imagem –, investir em um televisor pode ser uma alternativa mais econômica.

Conectividade

As smart TVs já trazem sistemas operacionais próprios que permitem acessar a Internet e diversos serviços, como Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, entre outros. Os televisores contam ainda com diversas outras portas para ligar outras fontes de conteúdo, como consoles, por exemplo. Projetores, por sua vez, têm um número limitado de interfaces, além de não contarem com sistema integrado ou serviços de rede. Além disso, dependem mais de cabos, o que ser pouco prático em algumas situações.

Qualidade de imagem

A qualidade de imagem é mais um ponto em que os televisores levam vantagem, já que é bastante comum encontrar TVs com, pelo menos, resolução Full HD no Brasil. Além disso, mesmo dispositivos 4K podem trazer recursos como HDR, que melhora a exibição de cores e contraste, e upscaling, que "adequa" a resolução original para uma boa reprodução em Ultra HD.

Os projetores dependem de fatores como ambiente, iluminação e também experiência do usuário no assunto. Para equipamentos que oferecem resolução 4K, o investimen

... to acaba sendo muito alto, sendo mais interessante considerar TVs com a mesma proposta. Além disso, é mais difícil encontrar aparelhos com suporte a funções como HDR, por exemplo.

Áudio

A maior parte das TVs do mercado, conta com um sistema de som de 20 Watts RMS, o que é suficiente para reproduzir o som de vídeos em geral com boa qualidade. Também é possível utilizar outros aparelhos, graças às opções de interface, como as próprias entradas HDMI ou até via Bluetooth.

Enquanto isso, os projetores não costumam trazer som integrado. E, mesmo quando equipados com recursos de áudio, a potência é limitada. Dessa forma, a solução é investir em uma caixa de som para utilizar junto ao dispositivo, atentando às opções de saída de áudio disponíveis.

Conclusão

As TVs são indicadas para quem deseja uma experiência mais simples, já que basta escolher o tamanho de equipamento ideal, ligar e configurar os serviços. Som, imagem e configurações em geral são acessados mais facilmente, exigindo menos conhecimento e investimento dos usuários. Já os projetores exigem um bom espaço e iluminação adequada, além de uma área de projeção livre, que pode ser uma parede com cor sólida ou tela apropriada.

Esses aparelhos também precisam ser posicionados de forma correta, além de dependerem de uma fonte externa de mídia, assim como algum outro aparelho para o áudio. Apesar de terem uma vida útil longa, as lâmpadas de projetores eventualmente precisam ser trocadas, o que significa mais custo ao longo do tempo. Mas, em compensação, a portabilidade e a possibilidade de regular o tamanho de exibição são pontos fortes para usuários mais experientes no assunto.

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