A Xiaomi foi acusada pela Forbes de coletar dados indevidamente. A revista divulgou recentemente um relatório que indica que navegadores da empresa fazem um levantamento abusivo de dados. De acordo com o documento, a prática engloba a obtenção de informações como nome do dispositivo, versão do sistema operacional e o uso de recursos da interface do usuário. A fabricante nega a afirmação de que a privacidade está sendo violada.

Além do recolhimento das informações, o navegador da gigante chinesa também foi acusado de enviar as configurações do mecanismo de pesquisa e os sites visitados na internet para servidores remotos em Singapura e na Rússia. A Forbes afirma que isto acontece até mesmo com as atividades realizadas em modo anônimo.

De acordo com a publicação, outros navegadores da Xiaomi como o Mi Browser Pro e o Mint Browser, também estão envolvidos no problema de segurança. Além disso, a Forbes afirma que os dados criptografados do usuário usam a codificação Base64, que é facilmente quebrável.

A revista também ressalta que o processo coleta dois tipos de dados: os estatísticos agregados de uso, como informações do sistema e preferências, além da sincronização de dados de navegação do usuário, como o histórico.

Em resposta, a Xiaomi disse que as alegações do relatório apresentam "várias imprecisões e interpretações errôneas sobre o processo de coleta e armazenamento de dados do navegador". A gigante chinesa ainda ressalta que não tem como identificar o indivíduo por meio dos dados coletados, uma vez que eles são enviados aos servidores de forma anônima.

Também explicou que não há coleta de informações sem solicitar permissão. A empresa ainda declara que este material não pode ser utilizado para identificação do usuário e que os dados na navegação anônima não são sincronizados.

Após a polêmica, a Xiaomi decidiu disponibilizar uma atualização para o Mi Browser Pro e Mint Browser. A nova configuração permiti

... rá que os usuários desabilitem a coleta de dados agregados no modo de navegação anônima.

Com informações da Forbes, Android Police, GizChina e Android Authority



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