Representar o seu país em um torneio competitivo de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), League of Legends (LoL) ou FIFA 20 é um sonho para os atletas de esports. Ao garantir a vaga, começa toda a burocracia da logística para que aquilo se torne realidade. Porém, por motivos variados e específicos, alguns pro players brasileiros já foram impedidos de representar a camisa verde e amarela em outros países. Relembre, a seguir, casos de jogadores e equipes do Brasil que tinham a presença assegurada em campeonatos, mas não puderam participar.

Matheus “m_henrique7” Henrique

O carioca Matheus Henrique, de 21 anos, assegurou sua classificação para segunda etapa da FUT Champions Cup, a temporada competitiva da franquia FIFA. A competição foi realizada entre os dias 22 e 24 de novembro de 2019, em Bucareste, na Romênia. O jogador, estreante nesse tipo de torneio, estava com as passagens em mãos, mas dias antes de viajar foi diagnosticado com Tuberculose e foi impedido de viajar à Europa. O atleta foi substituído pelo também brasileiro Diego “barrinha97” Barra (R10 Team).

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Paulo Neto

Também profissional de FIFA, o atleta Paulo Neto não pôde disputar a FUT Champions Cup, em abril de 2019, e a eNations Cup, em maio do mesmo ano, ambas do circuito competitivo do FIFA 20. Segundo a EA Sports, apesar do jogador ter conseguido se classificar para as competições, ele não tinha a idade mínima para participar dos eventos. Na época, foram levantadas suspeitas de que o atleta tinha mentido sobre sua idade. Em nota oficial, no entanto, o jogador disse que não adulterou os seus documentos e tampouco sabia da regra. Paulo foi substituído por Victor "Tore" no torneio das nações.

Rafael “Rakin” Knittel

Rakin, um dos streamers de LoL mais conhecidos no Brasil e atualmente na Team Liquid, estava classificado para disputar o Mundial de TFT (TeamFight Tatics) – modo de jogo de estratégia em turnos do League of Legends. O torneio aconteceu entre os dias 27 e 29 de setembro de 2019, na convenção anual da Twitch, em San Diego, nos EUA. Por estar em negociação com outras plataformas, o atleta de TFT entrou em um acordo com a empresa para ceder sua vaga a outro brasileiro, já que o país mantinha o direito de jogar competição.

Wagner “Donair” Paz

Em 2016, Wagner venceu o Campeonato Brasileiro de Esportes Eletrônicos, organizado pela Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico (CBDEL) e pelo Ministério do Esporte. O título garantiu a oportunidade de representar o Brasil pelo HearthStone no 8º Mundial da Federação de Esportes Eletrônicos (IeSF), disputado no mês de outubro, em Jacarta, na Indonésia, com premiação total de US$ 10 mil (cerca de R$ 43 mil em conversão direta). O jogador não compareceu ao Mundial por falhas de organização da própria Confederação. Em entrevista à ESPN, o atleta explicou que “a viagem foi cancelada em cima da hora” e houve uma compensação tempo depois. A confusão com a CBDEL fez com que Wagner largasse a carreira profissional.

CNB e-Sports

Dessa vez, um caso mais fora da curva. A CNB, que foi uma das organizações mais populares do cenário brasileiro de esports, anunciou, em novembro de 2019, que não participaria do competitivo de LoL em 2020. A equipe divulgou que negociaria a sua vaga no Circuito Desafiante, que disputaria após o rebaixamento sofrido no CBLoL em 2019. Toda a sua line up ficou disponível para encontrar uma nova equi

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Por conta de uma reformulação interna, a equipe ficará fora temporariamente do LoL, mas seguirá nos esportes eletrônicos. Em nota, os Blumers disseram que o foco estará em “projetos de formação de novos jogadores e desenvolver profissionais em diversos segmentos para trabalharem no mercado de esports, que tem demandado cada vez mais pessoas qualificadas”. A equipe foi substituída no Circuitão pelo Santos e-Sports.

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