Fate/Grand Order é um jogo de estratégia com elementos de RPG e visual de animê, co-produzido pela SEGA. Disponível para celulares Android e iPhone (iOS), o game segue o modelo de negócio dos "gachas", que premia jogadores com itens aleatórios, e faz sucesso no mundo todo – principalmente no Japão. Em 2018, chamou atenção por se destacar no primeiro lugar do ranking do Twitter de títulos mais mencionados no ano, roubando a liderança de outros sucessos, como Fortnite, PUBG, Free Fire e Pokémon GO. Mas o que é Fate/Grand Order e como funciona? Entenda a seguir.

O que é “Fate”?

Fate/Grand Order é inspirado na série de animes conhecida como “Fate”. A animação, por sua vez, foi criada com base em um jogo muito antigo chamado de Fate/Stay Night. O enredo central apresenta magos que lutam em uma batalha milenar por um único prêmio: o Santo Graal, item capaz de conceder qualquer desejo ao seu portador. Para vencer os outros magos, cada participante controla um Servo.

O Servo é um guerreiro lendário vindo de outra época da história da Terra, ou seja, figuras históricas reais. A série Fate é recheada de personagens que realmente existiram, ou de mitos e lendas de contos famosos da humanidade. Rei Arthur, Joana D'arc, Medusa, Gilgamesh, Hércules, Alexandre O Grande, Nero, Francis Drake, Drácula e até Buda estão presentes.

Assim, a série Fate se desenvolveu ao longo de vários anos e hoje possui outros animes spin-offs e também jogos. O próprio Fate/Grand Order já recebeu uma adaptação animada, disponível no Brasil na plataforma Crunchyroll, que conta os fatos do game em desenho. Além disso, há games disponíveis no PlayStation 2, PSP, Nintendo Wii, Nintendo Switch e PC, atualmente.

No geral, trata-se de uma série que, apesar de não ser muito conhecida no Brasil, faz um enorme sucesso no exterior, principalmente no Japão, onde um novo anime da franquia é lançado anualmente.

Onde posso jogar?

Fate/Grand Order está disponível para Android e iOS, mas não se encontra oficialmente nas lojas brasileiras da App Store ou Google Play. Contudo, é possível baixar o game trocando a região de sua conta, o que possibilita que muitos brasileiros aproveitem o título – que está apenas em inglês e japonês – sem travas de região.

Como funciona o jogo?

Fate/Grand Order é mais um game que segue o clássico estilo de “gacha”, ou seja, personagens e itens são tratados como prêmios aleatórios para os jogadores. Há também elementos de estratégia e RPG. As batalhas são em turnos e os personagens podem combinar ataques para formar combos, além de golpes especiais. Contudo, o foco está na coleção que o jogador faz ao invocar os Servos para construir um exército.

Cada vitória ou passo importante dentro do jogo te dá mais pontos para tentar invocar Servos de maneira aleatória. É possível conseguir Servos comuns ou raros de acordo com o tipo de investimento em pontos feito e também conforme sua sorte favorece. Assim você pode avançar na história, em fases mais difíceis, e conquistar mais pontos conforme luta, usando a estratégia e poder.

Por que ele superou Fortnite, PUBG e outros?

Fate/Grand Order é muitíssimo popular no Japão. Em novembro de 2018, o jogo somou US$ 80 milhões (cerca de R$ 300 milhões) em gastos dos jogadores, ficando na frente de Pokémon GO (US$ 70 milhões, ou R$ 256 milhões) e Fortnite (US$ 30 milhões, ou R$ 110 milhões), quando comparados na mesma época. Sua fama se estende além do oceano, com uma base de jogadores imensa nos EUA e também em outros países,

... incluindo o Brasil.

O apelo dos personagens famosos, a possibilidade de comandar figuras históricas em suas batalhas e todo o carisma que a série Fate possui contribuem para o sucesso. O primeiro lugar no ranking do Twitter se deve por conta da popularidade da rede social no Japão, que é alta – e a maioria dos tweets sobre Fate/Grand Order veio justamente de lá. Assim, este é um dos maiores jogos do mundo atualmente, por mais que boa parte do público de games mobile nunca tenha ouvido falar a respeito.

Quer comprar consoles, jogos e outros produtos com desconto? Conheça o Compare TechTudo



>>> Veja o artigo completo no TechTudo