Os robôs com função de aspirador de pó, que limpam casas e escritórios a partir de sensores e sistemas de mapeamento, já estão à venda no Brasil. Com programação inteligente, os aparelhos podem sugar detritos e poeira até mesmo embaixo de móveis, já que contam com design compacto, capaz de passar por cadeiras, mesas, sofás e camas.

Antes de investir em um modelo, que pode ser desde o básico, por R$ 699, até o mais avançado, de R$ 5.299, conheça três vantagens e três desvantagens de um robô aspirador de pó. Apesar de ser programado para trabalhar sozinho, o aparelho pode apresentar dificuldades em ambientes grandes ou com muitos objetos no chão.

Pensando em comprar um robô para aspirar a casa? Veja prós e contras do equipamento (Foto: Divulgação/iRobot)

PONTOS POSITIVOS

1. Sensores

Os sensores são a principal vantagem de um aspirador de pó inteligente. A maior parte dos modelos é equipada com sensores de obstáculos, escadas e paredes. Isso faz com que os equipamentos consigam rastrear tudo que está em volta, sabendo para onde devem ou não andar e garantindo a conservação do aparelho e de objetos que estão pode perto.

Com os sensores, os robôs são capazes de criar rotas de limpeza, desviar de obstáculos e também de identificar onde há mais sujei

... ra para retornar ao local. Toda a tecnologia funciona com luzes infravermelhas instaladas em cada parte dos aparelhos.

Todos os robôs aspiradores contam com sensores para evitar obstáculos e escadas (Foto: Divulgação/Ecovacs)

2. Programação de limpezas

Outro ponto positivo de um aspirador smart é a programação de limpeza para o dia e horário que precisar. A função é interessante para quem não quer ser atrapalhado pelo robô enquanto estiver em casa, ou quem tem uma rotina corrida e não quer se esquecer de limpar os ambientes, agendando a atividade para a data que preferir.

As programações estão disponíveis em modelos intermediários, como da Deebot, e avançados, da iRobot. Os ajustes são feitos por meio de um aplicativo para Android e iPhone (iOS), ou em controles remotos que vêm com os aspiradores.

Robôs podem ser programados para fazer a limpeza (Foto: Divulgação/Ecovacs)

3. Mapeamento

O sistema de mapeamento é uma opção disponível principalmente em robôs avançados e ajuda com limpezas mais eficientes e precisas. Com tecnologia VSLAM (Vision Simultaneos Localization and Mapping, ou Localização Simultânea Visual e Mapeamento, em tradução livre), os aspiradores podem coletar dados de todo o ambiente, reunindo as informações para desenhar uma planta da sala, por exemplo.

Com os dados armazenados, os aparelhos definem os melhores caminhos para o trabalho, movendo-se em linhas retas para que todo o ambiente seja limpo de forma ordenada. Para isso, os equipamentos costumam utilizar câmeras acopladas no dispositivo, ou lasers de detecção.

Robôs aspiradores mais avançados contam com sistema de mapeamento embutido (Foto: Divulgação/iRobot)

PONTOS NEGATIVOS

1. Ambientes grandes

Apesar de os sensores e o sistema de mapeamento ajudarem na otimização da limpeza, os robôs podem não trabalhar da melhor forma em ambientes muito grandes. Isso porque, com as tecnologias de detecção de paredes e portas, por exemplo, os aparelhos vão agregando cada vez mais espaços sem limpar, correndo o risco de deixarem parte do trabalho para trás.

Neste caso, para usuários que pretendem usar os robôs em áreas extensas, o indicado seria manter portas fechadas para que primeiro o aparelho foque em um ambiente. Depois, com uma nova carga de bateria, faça a limpeza em outro espaço.

Áreas muito grandes ou ambientes abertos podem dificultar limpeza com robôs (Foto: Divulgação/Polishop)

2. Muitos objetos ou tapetes altos

Este é o principal ponto negativo dos robôs aspiradores de pó: eles desviam de todos os objetos que encontram pelo caminho e não podem subir em tapetes altos, ou declives com mais de 30 graus de diferença do chão. Ao identificar um obstáculo pelo caminho, os aparelhos desviam, o que pode deixar áreas próximas de sofás e cadeiras sempre fora da limpeza.

Além disso, os equipamentos são projetados para trabalhar em superfícies planas e em pisos duros. Ou seja, os robôs podem encontrar dificuldades em carpetes ou tapetes – principalmente os que forem mais altos – impedindo que o robô até mesmo consiga “escalar” a área.

Ambientes com muitos móveis e objetos podem não ser os melhores para receberem aspiradores inteligentes (Foto: Divulgação/iRobot)

3. Preço

Para quem está buscando um robô aspirador para ajudar na limpeza de casa, o preço pode ser uma desvantagem. No Brasil, há modelos inteligentes à venda por preços entre R$ 699 e R$ 5.299.

Os mais básicos funcionam com baterias que duram cerca de 40 minutos e oferecem poucos recursos de agendamento de limpezas, além de não contarem com sistema de mapeamento. Já os mais avançados são capazes de voltar sozinhos para as bases de recarga e têm filtros antibactericidas, com recursos até mesmo para usuários com alergia ou asma. Esses últimos, com funções extras, saem por a partir de R$ 3 mil.

Declives e tapetes grossos podem dificultar trabalho até mesmo dos modelos mais avançados (Foto: Divulgação/ iRobot)

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