Computadores all in one, ou tudo em um, como também é conhecido, são PCs que abrigam no monitor todo o hardware necessário para operar, como placa-mãe, processador e memórias. Esse tipo de design, mais compacto e mais fácil de instalar, agrada quem precisa de máquinas mais econômicas e que caibam em espaços mais apertados.

Confira lista com os melhores computadores All in One no Brasil

Na lista a seguir, conheça prós e contras dos PCs all in one e descubra se detalhes como design, instalação, upgrades e custo-benefício fazem a compra valer a pena. 

Saiba tudo sobre os computadores All in One e veja se vale a pena investir (Foto: Divulgação/Dell)

Vantagens

- Design compacto

O computador tudo em um tem uma grande vantagem quando comparado ao desktop convencional: seu design mais compacto economiza espaço e elimina uma grande quantidade de cabos na sua mesa ou sala. Apartamentos mais apertados, quartos e escritórios em que o computador terá que dividir uma mesa são cenários em que o formato all in one se adapta melhor.

Nesse sentido, se espaço é um fator determinante para você e a portabilidade de um notebook não é o que você procura, o computador no formato é a opção mais indicada. Vai caber com mais facilidade, não vai criar confusão e bagunça de cabos e, se você escolher um modelo com design interessante, o PC pode até contribuir para a decoração do ambiente.

Computador all-in-one ajuda a economizar espaço (Foto: Divulgação/Acer)

- Facilidade de instalação

No tópico anterior tocamos no assunto de cabos. Além de diminuir sensivelmente a quantidade de fios pendurados no ambiente, computadores all in one acabam sendo muito mais fáceis de instalar. Você não vai precisar conectar uma porção de cabos e torcer para que tudo esteja ligado corretamente antes de ligar o PC.

Se usar teclado e mouse Bluetooth, o único fio obrigatório da sua máquina será o cabo ligando o computador na tomada. Em PCs no formato desktop tradicional é inevitável ter que usar, ao menos, um cabo para conectar o gabinete ao monitor e outro que liga a tela na tomada, ou na fonte.

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Tudo em um elimina bagunça de cabos no ambiente (Foto: Divulgação/Positivo)

- Custo-benefício

O custo-benefício desse tipo de computador pode ser muito bom, desde que o usuário tenha um perfil que encaixe bem com as características e potencial de um computador tudo em um. Um exemplo dessa situação é a LG, que comercializa atualmente o 24V360 com processador Pentium e tela de 23,8 polegadas com resolução Full

... HD por R$ 2.040. Deixando de lado a CPU, que é considerada de entrada, a tela chama a atenção: laptops com tela Full HD saem por preços que ultrapassam facilmente a casa dos R$ 3.200 atualmente

Assim, se a ideia é ter um PC que não precise ser portátil e que ofereça boa qualidade de imagem para curtir vídeos, filmes e séries, o produto da LG é uma proposta muito mais interessante do que qualquer notebook de 15,6 polegadas e tela de resolução HD.

Há computadores do tipo tudo-em-um por menos de R$ 1.500 assim como há os caros iMacs da Apple (Foto: Divulgação/Apple)

Há   também modelos em faixas de preços menores. O Aspire Z1, da Acer, tem Pentium quad-core e tela de 19,5 polegadas de resolução de 1600 x 900 pixels, superior ao HD, e sai por R$ 1.800 em média. Isso não significa, porém, que não existam computadores mais poderosos no nicho dos all in one. A Dell comercializa diversas versões do Inspiron, com telas de vários tamanhos, e faixas de preço que vão de R$ 2.000 a R$ 4.000. Isso tudo sem considerar o iMac, da Apple, que têm modelos de R$ 8.000 a R$ 15.000.

- TV digital

Existem modelos de PCs tudo-em-um com TV digital integrada (Foto: Divulgação/LG)

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Alguns modelos na categoria all in one possuem receptor de TV embutido. Computadores desse tipo, portanto, podem servir também como televisores, ou Smart TVs bastante completas. A escolha, no entanto, precisa levar em conta o preço do computador e o tamanho de tela.

O investimento no aparelho apenas pela funcionalidade TV não faz muito sentido, já que existem modelos com telas de 24 polegadas com preços que superam os R$ 2.000, valor suficiente para investir em uma TV de verdade com o dobro do tamanho. Apesar disso, a estratégia pode cair bem para quem tem espaço para apenas um equipamento eletrônico.

Desvantagens

- Upgrades limitados

Formato all in one restringe a possibilidade de realização de upgrades do hardware (Foto: Divulgação/Dell)

Computadores all in one são montados em um conceito de design e manufatura que lembra os notebooks: cada milímetro quadrado de espaço em seu interior é aproveitado para acomodar os componentes da máquina e garantir circulação de ar para manter o PC com temperatura controlada durante o uso.

Essas características acabam fazendo com que, ao contrário de um desktop comum, os computadores tudo em um tenham pouca margem para upgrades. Não é possível, por exemplo, trocar de processador, placa-mãe ou placa de vídeo nessas máquinas. Algumas permitem aumento de memória RAM e a grande maioria suporta a troca do disco rígido.

Se upgrades sazonais são uma preocupação sua, você fica melhor atendido por um desktop comum, em que todos os componentes podem ser acessados e substituídos com facilidade.

- Especificações mais modestas

Computadores tudo em um possuem um design compacto que lembra os notebooks e isso explica porque esse tipo de PC possui o mesmo tipo de hardware que você encontra em laptops. O espaço exíguo no interior desses computadores compromete a circulação de ar e não permite que acessórios de refrigeração enormes, presentes em desktops, sejam instalados.

Por conta disso, optar por um all in one é escolher um computador que possui configurações equivalentes a de um notebook, em geral mais fracas do que aquelas disponíveis em PCs no formato desktop. Em geral, quem precisa de um computador gamer ou voltado para trabalho pesado em softwares de edição de vídeo e imagem acaba escolhendo desktops, que além de suportarem hardware mais potente, permitem upgrades.



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