Tecnologias vestíveis podem se referir mais comumente a smartwatches e outros acessórios “tech”, mas uma startup dos EUA quer levar o conceito um nível acima. Trata-se da TechTats, uma tatuagem capaz de monitorar a saúde do usuário, enviando informações como batimentos cardíacos, temperatura e outras para um aplicativo no smartphone, ou melhor, direto para o seu médico. Segundo os fundadores da Chaotic Moon, o futuro dos wearables está nos chamados biowearables.
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O funcionamento promete ser simples. Aplique uma tatuagem temporária sobre a pele com a ajuda de um pano quente, e aguarde alguns segundos para que um pequeno circuito seja implantado e comece a monitorar seu fluxo sanguíneo e suor, por exemplo, para determinar níveis de estresse e possíveis anormalidades que podem indicar doenças.
“É uma plataforma não-invasiva e amigável ao meio ambiente que basicamente o transforma em uma placa de circuito humana”, explicam os desenvolvedores. Há uma variedade de cenários de uso, que vão desde atividades físicas e monitoramento de idosos e crianças - o gadget também pode rastrear a localização do usuário – até o uso militar.
Outra utilidade promissora da tecnologia está na realização de pagamentos. Tatuagens implantadas nas mãos, por exemplo, podem guardar dados bancários e de cartões de crédito, incrementando sensivelmente o nível de proteção oferecido hoje por cartões físicos guardados em carteiras que podem ser roubadas facilmente nas ruas. Isso sem falar na comodidade, que chega a superar os pagamentos móveis usando Apple Pay ou Android Pay.
Usar tecnologia no copo não é exatamente novidade, pois há tempos comunidades de biohackers testam uma diversidade de usos de chips sob a pele para abrir portas eletrônicas ou até fazer pagamentos com bitcoins. Porém, o procedimento que usam é invasivo, pois requer implantar chips sob a pele, algo que a Chaotic Moon quer evitar com uma tatuagem que pode ser lavada a qualquer momento, ao mesmo tempo em que é mais eficiente que simples adesivos tecnológicos.
A tatuagem cibernética, porém, ainda está na fase de prototipagem, devendo demorar alguns anos até que esteja disponível no mercado para compra. Os criadores ainda estão à procura de um parceiro que possa fabricar o produto em larga escala, pois desejam se dedicar, ao menos por enquanto, somente no desenvolvimento da tecnologia.
Via TechCrunch
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