Brecha de segurança no Facebook Messenger permitiu que pessoas mal-intencionadas vissem com quem o usuário estava em contato. Apesar disso, o hacker não tinha acesso ao conteúdo das conversas. A questão foi resolvida em dezembro de 2018 pelo mensageiro do Facebook, mas só veio a público nesta quinta-feira (7) pela empresa de segurança virtual Imperva, responsável por detectar o erro. O TechTudo entrou em contato com a assessoria da rede social de Mark Zuckerberg, porém ainda não houve resposta sobre o caso.
Segundo a companhia, o método para obtenção desses dados seria feito a partir de um site malicioso que indicariam a quantidade de pessoas com as quais houve ou não interação na plataforma. Não há informações sobre o número de usuários que podem ter sido colocados em risco durante o mês em que a falha esteve ativa. Disponível para celulares Android e iPhone (iOS), o Facebook Messenger foi o aplicativo mais baixado do ano passado, de acordo com a pesquisa da App Annie, empresa de análise do mercado mobile.
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Para obter informações privilegiadas, o site perigoso precisava que as pessoas clicassem no endereço e, então, o conteúdo hospedado na plataforma era colocado em risco. No entanto, a exploração da falha não se limitou apenas ao mensageiro. Ao navegar pelo Chrome com o Facebook logado, se o usuário visitasse o link maldoso também estaria suscetível a ter sua conta revelada para os criminosos.
A situação veio à tona na mesma semana que foi anunciada a integração entre a rede social, WhatsApp e Instagram, com a promessa de investimentos em segurança feita por Zuckerberg. A proposta divulgada nesta quarta-feira (6) inclui adotar criptografia de ponta a ponta – em vigor no WhatsApp –, sistema que impede a interceptação das mensagens, e incorporar uma validade para as publicações, semelhantes aos Stories.
Relembre falhas de segurança do Facebook
O Facebook tem um histórico de polêmicas que envolvem fragilidade da privacidade de conteúdos pessoais dos usuários. Em dezembro, por exemplo, um bug expôs fotos de 6,8 milhões de pessoas na plataforma, que poderiam ser vistas após o usuário ter concedido permissão para aplicativos terceiros se conectarem às mídias da rede social. Um ataque ainda maior atingiu 50 milhões de usuários em setembro d
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