Uma falha no Adobe Flash Player pode deixar em risco computadores com Windows e afetar os navegadores Internet Explorer e Firefox. A descoberta foi anunciada nesta quinta-feira (22) pela empresa de segurança online Symantec e pode ser classificada como uma vulnerabilidade dia-zero. Algumas medidas são necessárias para se precaver e não ter o computador afetado por um malware.

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Falha no Adobe Flash Player afeta Windows e navegadores (Foto: Divulgação/Symantec)

Para começar, o Adobe Flash Player é utilizado pela maior parte dos computadores para navegação web, ponto agravante para uma vulnerabilidade, já que atinge milhares de pessoas em todo o mundo. O risco é que a máquina fica mais desprotegida contra a instalação de malwares e executáveis não autorizados. Assim, cibercriminosos poderiam coletar dados importantes dos usuários por causa dessa brecha no sistema, tão popular entre os internautas.

Descoberta pelo pesquisador de segurança Kafeine, a vulnerabilidade crítica afeta as versões mais recentes do Adobe Flash Player e explora alguns sistemas operacionais com alto índice de uso como Windows XP, 7 e 8.

Sobre os navegadores web, a falha atinge as versões do Internet Explorer 6 até o update 10 e o Mozilla Firefox. Por enquanto, parecem seguras as plataformas mais atualizadas como Windows 8.1 e do browser Google Chrome.

Um ataque é caracterizado como “exploit de dia-zero” no momento em que é descoberto e ainda não há solução original para o problema, como um update do software por exemplo. Além disso, o criador do programa ainda está em movimentação para resolver a falha, que espera-se ser em breve.

O Brasil ainda não está dentre os países mais afetados pelo problema, segundo a análise da Symantec, sem dados registrados. O pico se concentra na América do Norte, como Estados Unidos e Canadá, Europa, como Reino Unido e Espanha, além de localidades da Oceania. Para se proteger dessa falha, enquanto a Adobe não lança uma versão atualizada e corrigida do software, é importante instalar um antivírus completo, que tenha inclusive função anti spyware.

Mapa com as tentativas de explorar a vulnerabilidade do Flash em janeiro (Foto: Divulgação/Symantec)

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Depois, basta fazer uma varredura completa no sistema operacional para conferir se está livre de malwares.

Nos antivírus da Symantec, a falha é encontrada como “Trojan.Swifi”, já que havia registros de tentativas semelhantes antes da descoberta, com a ameaça de exploração do sistema (exploit). Quem está preocupado com a falha e utiliza uma das versões afetadas do Internet Explorer, por exemplo, também pode desativar o Flash temporariamente, mas isso poderá afetar a visualização de páginas.

Via Symantec



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