Cientistas de um laboratório nos Estados Unidos desenvolveram uma técnica que promete acelerar o aprendizado humano usando sinais elétricos no cérebro. O experimento consiste em conectar eletrodos na cabeça de uma pessoa para estimular sua memória e fazê-la adquirir conhecimento mais rapidamente.

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O projeto lembra o filme de ficção científica Matrix, no qual os personagens aprendiam novas habilidades em poucos segundos com a ajuda de um computador.

Pilotos novatos que receberam estímulo nervoso aprenderam mais rápido (Foto: Divulgação/HRL Laboratories)

Os pesquisadores da HRL Laboratories testaram a eficácia da técnica em um treinamento para pilotos de caça. Depois de analisar e armazenar ondas cerebrais obtidas de pilotos experientes, a equipe foi capaz de estimular as mentes de pilotos iniciantes com a mesma informação, agilizando seu processo de aprendizado em simuladores de voo.

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“Quando você aprende algo, seu cérebro muda fisicamente, e áreas responsáveis por fala e memória são localizadas em uma região muito específica do cérebro, mais ou menos do tamanho de um dedo mindinho. O sistema foca justamente nessa região”, explica o líder da equipe de pesquisa Dr. Matthew Phillips.

Sinais cerebrais são obtidos de pessoas que já passaram por treinamento (Foto: Divulgação/HRL Laboratories)

Na prática, cada impulso elétrico enviado ao cérebro estimula a criação de novas conexões nervosas que imitam alguém que já aprendeu um determinado assunto. Assim, em segundos, o cérebro de um piloto iniciante pode sofrer mudanças reais graças a ondas cerebrais obtidas de alguém que já passou pelo treinamento antes, aumentando o rendimento final.

Segundo dados oficiais, os pilotos que passaram pelo experimento tiveram resultados 30% melhores nos treinamentos de voo.

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A tecnologia ainda está longe de ser usada comercialmente, assim como ainda não é capaz de imitar a eficiência vista no mundo de Matrix. Atualmente, a HRL Laboratories desenvolve também sensores e materiais para a Boeing e a General Motors, empresas que detêm sua propriedade.

Via TechCrunch e HRL Laboratories

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