O PlayStation Vita completou quatro anos em dezembro de 2015 desde o lançamento oficial no Japão. Apesar do desenvolvimento tímido em relação ao PSP, seu antecessor, o PS Vita também é lar de vários títulos de peso que fizeram a cabeça de seus donos, como LittleBigPlanet, Uncharted: Golden Abyss, Persona 4 The Golden, Tearaway e mais.
Se você adquiriu o portátil da Sony recentemente ou o possui desde o lançamento, mas ainda não conferiu alguns desses títulos, não perca tempo e vá aproveitá-los como uma resposta a todas as acusações de que o Vita “não tem jogos”:
Com vilão misterioso, Zero Escape funciona como uma versão em anime de "Jogos Mortais" (Reprodução/Cassio Barbosa)
Zero Escape: Virtue’s Last Reward
A sequência de “Nine Hours, Nine Persons, Nine Doors” do Nintendo DS é um jogo japonês de aventura cheio de puzzles e uma história instigante. Cheio de diálogos, o game coloca o jogador em uma situação em que nove pessoas estão presas em uma estranha base – cada uma com um bracelete indicando um número. Para escapar, os prisioneiros precisam combinar as pontuações de seus braceletes para resolver quebra-cabeças no que parece uma estranha versão de Jogos Mortais em estilo anime.
Gravity Rush
Não é a toa que o anúncio de Gravity Rush 2 para o PlayStation 4 foi feito com alarde pela Sony. No game original, lançado para o PlayStation Vita em 2012, os jogadores devem ajudar a heroína Kat a recuperar a sua memória e salvar o planeta do ataque de estranhas criaturas. Para isso, ela se vale de uma habilidade para lá de especial: ela pode alterar a direção em que a gravidade atua, de maneira que ela explorar o seu mundo de uma maneira bastante incomum.
A mudança da gravidade de Gravity Rush é um de seus grandes diferenciais (Divulgação/Sony)
Killzone: Mercenary
Após vários títulos falharem em levar um FPS de qualidade aos portáteis, a Guerrilla Cambridge conseguiu com sucesso adaptar a experiência em primeira pessoa para a telinha. No game, o jogador assume o papel de um mercenário que pode lutar nos dois lados da guerra entre os humanos e os Helghasts. Além de oferecer pontos de vista diferentes para a história da série, o game também conta com uma jogabilidade precisa e que utiliza os recursos do Vita (como a tela de toque) de maneira inteligente.
Killzone conseguiu transmitir com sucesso a experiência dos FPS nos portáteis (Divulgação/Sony)
Rogue Legacy
Quem tem preconceito com os jogos indies apensa por serem menores não sabe o que está perdendo. As partidas rápidas de Rogue Legacy (lançado originalmente no PC) funcionam de maneira muito mais interessante no Vita. No game, os jogadores jogam com os descendentes de um antigo cavaleiro que precisam explorar um castelo amaldiçoado para recuperar a honra de seus ancestrais. A cada morte, o jogador assume o controle de um novo descendente com características bem variadas, como miopia ou superforça – algo que torna o game uma experiência bastante diversificada.
Com partidas rápidas, Rogue Legacy se adequa bem ao ambiente do portátil (Divulgação/Sony)
Enquanto a série nasceu no PSP, Reload traz os dois primeiros títulos principais (Trigger Happy Havoc e Goodbye Despair) em uma versão com melhores gráficos e outros bônus interessantes. Os dois jogos (cujas tramas complementam-se mutuamente) oferecem uma história que adiciona diversos mistérios e assassinatos em uma escola comum de ensino médio. Além de investigar o ocorrido, os jogadores também precisam julgar os suspeitos em tribunais intensos que vão alegrar todos os fãs de Phoenix Wright.
Cheio de personagens notáveis, Danganronpa é um dos adventures mais interessantes do Vita (Divulgação/Sony)
Uncharted: Golden Abyss
Um dos jogos que estiveram present
... e no lançamento do console, Golden Abyss conta a história de uma das primeiras aventuras de Nathan Drake, situada antes mesmo de Drake’s Fortune. Ambientada no Panamá, o jogo recria a experiência clássica da franquia ao mesmo tempo em que também faz uso dos recursos exclusivos do portátil, como o seu touchpad traseiro.
Ambientado no Panamá, Golden Abyss é uma das primeiras aventuras de Nathan Drake (Divulgação/Sony)
Persona 4 Golden
Enquanto Persona 4 foi originalmente lançado pela Atlus para o PlayStation 2, a versão do Vita traz melhorias significativas em relação ao jogo original – incluindo um novo final exclusivo para o portátil. No RPG, o jogador deve ajudar um grupo de adolescentes a cuidar não apenas de suas vidas escolares e pessoais, mas também a investigar um serial killer que está atuando em sua cidade.
Persona 4 Golden é uma versão do aclamado RPG do PS2 com um final extra exclusivo (Divulgação/Atlus)
A Media Molecule é responsável por alguns dos jogos exclusivos mais interessantes da Sony. No Vita, toda a possibilidade de criação e personalização da série LittleBigPlanet foi expandida com a adição dos recursos do console, como a câmera integrada. Ao mesmo tempo, os sensores de movimento e demais controles do aparelho também são usados de maneira bastante inteligente para criar fases superdivertidas.
As aventuras de Sackboy no PS Vita utilizam todo o potencial do portátil (Divulgação/Sony)
Tearaway
Depois da experiência de LittleBigPlanet, a Media Molecule também aproveitou para estrear uma nova franquia de plataforma que aproveita todos os recursos do portátil no design de suas fases. Com uma história cheia de personagens encantadores, o game abusa da metalinguagem em uma trama em que o jogador deve ajudar um mensageiro de origami a explorar um mundo de papel para entregar uma carta ao próprio jogador.
Com uma história carregada de metalinguagem, Tearaway é indicado para todas as idades (Divulgação/Sony)