A Intel usou a IDF 2015, sua conferência para desenvolvedores, para detalhar alguns pontos sobre os produtos da linha Skylake, a nova arquitetura de processadores para computadores. Os grandes destaques das CPU de sexta geração da Intel é o aumento expressivo no poder de processamento gráfico e a expectativa de que os ganhos de eficiência energética com a arquitetura Broadwell sejam mantidos.

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As expectativas são muito boas, especialmente para as versões de notebooks e ultrabooks dos novos processadores. Com o destaque para os avanços na GPU, é possível que os processadores Skylake tenham performance gráfica competitiva com relação às placas dedicadas da Nvidia e da AMD.

Intel abre o jogo sobre detalhes de desempenho da nova arquitetura Skylake (Foto: Divulgação/Intel)

Processamento gráfico

Os processadores da Intel são sistemas complexos num mesmo chip. Cada um deles contem, além dos núcleos de processamento comuns, GPUs embutidas que, ao longo dos anos, recebem cada vez mais atenção dos engenheiros do fabricante. Os processadores gráficos Skylake são prova disso, com o aumento significativo de performance.

Na apresentação realizada durante a IDF, a Intel explicou esse aumento com o seguinte cenário: a placa gráfica de um processador Haswell poderia rodar um monitor com resolução 4K a 30 frames por segundo. A GPU de um processador Skylake foi desenhada para conseguir controlar três monitores simultâneamente, a resolução 4K e dobrando a resolução para 60 quadros por segundo.

Outro ponto bastante interessante dos novos processadores gráficos da Intel é o hardware dedicado para rodar vídeo em 4K. Há transistores especializados no chip para decodificar vídeo com essa resolução. Durante a apresentação, a Intel demonstrou um computador, usando um chip Skylake, rodando vídeo 4K RAW de uma câmera Canon sem qualquer engasgada.

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Performance

Para aumentar o poder de processamento, a Intel desenhou os Skylake de forma que os núcleos (ou cores) das CPUs são mais eficientes para processar grandes quantidades de dados simultaneamente. Isso é possível por conta do aumento da capacidade de organização do processador: as instruções chegam aos núcleos em fila. A Intel aumentou a capacidade da fila de instruções para 64 pontos (eram 56 nos Haswell).

Mas o aspecto realmente definitivo em termos de aumento de performance é a memória embutida no processador: segundo a Intel, existiram versões com 64 ou 128 MB de memória EDRAM nos novos processadores. Como a CPU realiza uma série de atividades em curtíssimo espaço de tempo (bilhões de cálculos por segundo), muitas das tarefas acabam sendo recorrentes durante determinadas aplicações.

Na imagem, você vê como é dividido um processador Skylake quad-core. A grande área em verde, à esquerda, é a GPU. Em azul, os quatro núcleos de processamento (Foto: Divulgação/Intel)

Para não ter que recuperar e processar algumas dessas instruções novamente, a Intel, ao longo

... dos anos, vem colocando memória dentro dos processadores para que essas instruções recorrentes fiquem armazenadas e sejam facilmente acessadas.

Eficiência como herança

A linha Broadwell (quinta geração), antecessora dos Skylake, foi criada com foco total na eficiência energética e, por conta disso, a performance acabou em segundo plano. Os processadores Skylake voltam o foco para o aumento de desempenho, mas o interessante é que os ganhos expressivos em autonomia e economia de energia atingidos com os processadores de quinta geração serão expandidos na nova linha.

A Intel não deu números sobre a eficiência energética da nova linha, mas mais informações nesse sentido são esperadas para os próximos dias.

Via ARS Technica, PCWorld e Softpedia



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