O Blackout Tuesday é um movimento antirracismo feito por meio das redes sociais e de plataformas de streaming nesta terça-feira (2). Com origem na indústria da música, a iniciativa convida as pessoas a postarem uma foto preta em seu Instagram, Twitter ou Facebook, acompanhada da hashtag #blackouttuesday. O objetivo é promover uma pausa para um momento de reflexão em respeito e solidariedade às vidas negras perdidas.

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O movimento Blackout Tuesday começou na indústria da música. Diversos artistas resolveram interromper suas atividades nas redes sociais e até mesmo os lançamentos previstos para esta terça-feira como forma de protesto contra o racismo. Nos Estados Unidos, gravadoras fecharam suas portas e algumas rádios paralisaram suas transmissões em adesão à campanha The Show Must Be Paused ("O show deve parar", em tradução do inglês).

A ideia é promover um blackout (uma espécie de "apagão") nas redes sociais para que as pessoas voltem sua atenção para um tema importante e urgente. Até o momento de publicação desta matéria, a hashtag #blackouttuesday já somava mais de 12 milhões de publicações somente no Instagram, entre famosos e anônimos que aderiram à iniciativa.

O movimento antirracismo ganhou destaque na última semana após o assassinato de George Floyd durante uma ação policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. O homem negro foi morto no dia 25 de maio após ser imobilizado por um policial branco. O caso gerou uma série de protestos antirracistas e antifascistas nos EUA que repercutiram nas redes sociais. Além do movimento #blackouttuesday, a hashtag #blacklivesmatter ("vidas negras importam", em tradução do inglês) também vem sendo usada para abordar a importância de discutir o tema.

Quem quiser participar do movimento nas redes sociais nesta terça-feira, basta postar uma foto toda preta, que pode ser encontrada no Google Imagens, com a hashtag #blackouttuesday. A publicação pode ser feita no Instagram, Twitter ou Facebook.

Além disso, a recomendação é deixar de fora as hashtags #blacklivesmatter ou #BLM, especialmente no Instagram, para não dificultar o acesso a informações úteis sobre protestos e doações que vêm acontecendo esta semana com essa tag. Como a busca por hashtags reúne diversos posts sobre um tema, é importante manter os conteúdos informativos para esses termos. Assim, ao pesquisar por #blacklivesmatter ou #BLM, um usuário não se vai se deparar apenas com fotos pretas, mas sim com informações realmente relevantes.

Entre os artistas que participaram da iniciativa, estão Rihanna, Elton John, Taylor Swift, Justin Bieber, Cardi B, Shakira, Demi Lovato, entre muitos outros. Além de postarem a imagem preta em seus perfis, eles também estão incentivando que todas as pessoas publiquem a foto em apoio ao movimento e à comunidade negra. A ideia é que nenhum outro tipo de conteúdo seja compartilhado nas redes hoje.

As plataformas de streaming musical também aderiram ao protesto. O Spotify,

... por exemplo, adicionou 8 minutos e 46 segundos de silêncio a algumas playlists e podcasts. Esse foi o tempo que o policial Derek Chauvin ficou com o joelho pressionando o pescoço de Floyd, o que resultou em sua morte. Já o Apple Music cancelou a programação da rádio Beats 1 em apoio aos protestos.

Via The Verge (1 e 2), CNN e Independent

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