Elojob é uma prática muito comum em jogos como LoL e Overwatch, mas totalmente proibida pelas desenvolvedoras e desaprovada pela maior parte das comunidades gamers. O termo ficou bastante famoso depois que a produtora do League of Legends, Riot Games, iniciou uma onda de suspensões e banimentos motivados por essa prática. Veja, a seguir, o que é elojob e relembre casos de jogadores profissionais do Brasil e do mundo que já foram punidos pela "trapaça.

O que é Elojob?

Elojob é basicamente o ato pagar um outro jogador para que ele coloque sua conta em um elo mais alto. Muitos jogadores que permanecem em um determinado elo por muito tempo acabam optando pelo método, que é mais fácil, para que possam subir de posição.

A prática é muito comum e lucrativa para quem vende seus serviços. Mas é importante destacar que elojob é proibido e pode levar ao banimento dos jogadores (tanto dos que vendem, quanto dos que compram). Além do League of Legends, Overwatch também tem esquemas de elojob e inclusive já puniu profissionais famosos spor conta da prática.

Por que o Elojob é proibido?

Um dos principais pontos do elojob é o compartilhamento de contas. Jogar em uma conta sem que você seja o titular da mesma é proibido pelas empresas dos jogos competitivos. Ou seja, ao contratar o serviço de elojob você vai estar compartilhando sua conta e ferindo os termos de uso do jogo, o que pode ocasionar no seu banimento. A punição se aplica também quando não há dinheiro envolvido no processo. Sendo assim, você não pode pedir para um amigo jogar por você para subir de elo, por exemplo.

Além disso, também há uma questão do bom senso. No geral, as ligas ranqueadas funcionam de forma a colocar os jogadores do mesmo nível para disputarem entre si. Quando um jogador mais fraco começa a jogar em um elo mais forte, ele desequilibra os jogos dessa liga. Como consequência, ele prejudicará seus times e será massacrado até retornar ao elo merecido.

Casos de suspensão por Elojob

Recentemente, dois jogadores sul-coreanos foram suspensos por elojob no cenário competitivo de Overwatch: Su-min "SADO" Kim, da Philadelphia Fusion, e Min-seok "OGE" Son, da Dallas Fuel. OGE foi suspenso por quatro jogos, mas SADO recebeu uma punição mais pesada por ser dono de uma empresa especializada nesse tipo de serviço, acarretando em 30 jogos de suspensão na Overwatch League.

No Brasil, um dos casos mais famosos de punição por elojob ocorreu em 2014 com o time Seven Wars e-Sports, do LoL. Os jogadores Lucas “Zantins” Zanqueta, André “esA” Pavezi, Lucas “Krow” Lohiz, Bruno “Brucer” Pereira e Ygor “Redbert” Freitas foram suspensos de competições por um ano após a comprovação de que todos estavam envolvidos em esquemas de elojob.

O time vinha em uma excelente crescente de vitórias, mas que acabou sendo interrompida pela suspensão. Nessa época, a discussão sobre elojob se acendeu na comunidade e muitos outros jogadores, profissionais ou não, foram suspensos do competitivo e tiveram suas contas banidas no processo. Vale lembrar que aqueles que pagaram pelos serviços também tiveram a mesma punição em relação às contas.

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Alguns desses profissionais retornaram ao competitivo após o cumprimento da suspensão e encerraram suas atividades com o elojob. Dois bons exemplos atuais são o já citado Zantins e também Marcelo “Riyev” Carrara, suspenso do competitivo por elojob no primeiro semestre de 2015, quando atuava pela Jayob e-Sports. Ambos conquistaram as duas etapas do CBLoL 2018 pela Kabum e-Sports, jogando na Rota Superior e como Suporte, respectivamente.

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