Bastante simples, o Raspberry Pi é um computador que conta com um hardware básico, desenvolvido para atingir um custo baixo ao mesmo tempo em que se mostra convidativo para alterações e uma série de modificações para atender necessidades específicas do quem o utiliza.

Como usar o Raspberry Pi para ter um servidor de arquivos na sua rede

Há, por exemplo, uma série dessas alterações que fazem com que a placa funcione mais rapidamente, ou de forma mais adequada a aplicações especiais, dando ao usuário acesso a um nível de desempenho mais elevado, independente da aplicação dada ao Raspberry Pi.

Use uma fonte de energia adequada

Sua placa estará passando por under voltage se o quadradinho colorido aparecer na tela (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Pode parecer bobagem, mas o uso de uma fonte de energia com especificações abaixo das recomendadas pode comprometer a performance do Raspberry Pi. Ao fornecer uma quantidade inferior de eletricidade do que a recomendada, a fonte pode provocar o fenômeno do “under voltage”: a placa acaba funcionando, mas tem seu desempenho comprometido por conta da energia insuficiente.

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O problema pode se manifestar de diversas formas, dependendo da quantidade de energia fornecida. A placa pode, por exemplo, operar incapaz de acessar as portas USB ou HDMI, e mesmo o processador pode ter desempenho irregular em virtude da falta de energia.

Procure por cartões de memória rápidos

É essencial investir em cartões de memória de maior qualidade e performance (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Cartões de memória, como os microSDs usados pelo Raspberry Pi, não são ideais para a tarefa de armazenamento, leitura e escrita de dados em regime constante, como é o caso do uso no Raspberry. Por conta disso, é essencial garantir que você escolheu um modelo de microSD de classes mais altas, como a 10, para que a performance seja a melhor possível.

O Raspberry Pi não funciona com um HD convencional, como um computador tradicional. Sistema operacional, programas e arquivos do usuário são guardados no microSD, que acaba sob estresse constante. Garantir boa proveniência do cartão aumenta a performance, por permitir processos de leitura e escrita mais rápidos, mas também elimina dores de cabeça quanto a durabilidade do componente.

Fazendo overclock

Overclock permite acelerar o processador Broadcom da placa (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Assim como em computadores comuns, o overclock no Raspberry Pi pode garantir que a placa opere a uma velocidade bem superior àquela para qual foi originalmente desenvolvida. O procedimento não é muito difícil e, desde que você o realize com cuidado, é possível acelerar a placa a uma velocidade maior sem grandes riscos de danificá-la. O melhor de tudo é que, ficando longe de algumas configurações mais avançadas, o ato de fazer overclock no Raspberry não rompe a garantia.

O processador de qualquer versão da placa é um tipo de SoC (“system-on-a-chip”, ou “sistema em um chip”), muito similar aos que são usados em celulares. Por conta disso, esse processador é feito com foco na economia de energia e baixa dissipação de calor. Isso acaba se refletindo no desempenho e uma forma de driblar essas limitações é fazendo overclock.

Já pensou em desligar a interface gráfica?

Desligar a interface gráfica poupa memória e recursos do processador, mas exige conhecimento avançado de Linux (Foto: Reprodução/Filipe Garrett)
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Há uma série de projetos com Raspberry Pi que simplesmente independem de interface gráfica. Se você pretende usar a placa para controlar um robô, como um servidor NAS e etc, talvez seja interessante desligar a interface gráfica do sistema operacional que você está utilizando.

Dessa forma, quando inicializado, o Raspberry não precisará sobrecarregar o processador com as tarefas relacionadas à renderização e execução da interface gráfica, deixando o funcionamento da placa mais focado e ágil. O único “problema” dessa abordagem é que, sem interface gráfica, será necessário que você tenha grande intimidade com as linhas de comando do Linux para tocar seu projeto.


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