Para o usuários focados em rodar jogos pesados ou utilizar programas de edição gráfica, como  Photoshop e Adobe Indesign, a placa de vídeo é um componente essencial. É ela a responsável pelo bom desempenho nessas aplicações. No entanto, com o avanço no vídeo onboard muitos usuários ficam em dúvida em qual é o momento certo para investir em uma GPU offboard.

Nvidia ou AMD? Saiba qual marca tem a melhor placa de vídeo para notebook

Para tentar elucidar este dilema, levantamos algumas questões que podem ajudar na decisão. Neste artigo, entenda quando é a melhor decisão comprar uma placa de vídeo, e assim melhorar a qualidade gráfica do computador.

GTX 1080 é uma das placas mais potentes da atualidade (Foto: Divulgação/Nvidia)

Para que serve

A placa de vídeo funciona como um computador a parte, com processador próprio (GPU) e memória e é responsável por todo o processamento gráfico. Ou seja, é ela quem determina a qualidade da imagem que vai para a tela. No geral, quanto mais potente for, mais frames por segundo (fps) poderão ser exibidos em maiores resoluções.

Compatibilidade

Para quem tem uma configuração mais antiga, é preciso ter em mente que ao investir em uma placa de vídeo pode também ser necessário trocar outros componentes do computador, o que pode ser determinando para aqueles que não pretendem gastar muito.

CoolerMaster 650W GXII tem até 85% de eficiência (Foto: Divulgação/CoolerMaster)

O investimento mais recorrente nesses casos é em placa-mãe e fonte. As placas de vídeo atual utilizam a versão 3.0 do slot PCi Express, enquanto as placas-mãe antiga contam com a versão 2.0. Isso não quer dizer que plugar uma placa de vídeo 3.0 em um slot 2.0 ela não irá funcionar. No entanto, a GPU não fornecerá o seu desempenho máximo já que a taxa de transferência do PCI Express 3.0 chega a ser duas vezes maior do que a versão anterior.

A fonte é ainda mais importante que a placa-mãe. Ao comprar um computador novo, principalmente nas grandes varejistas, é comum que a fonte que vem no setup seja de baixa qualidade, conhecida como genérica. A grosso modo, isso quer dizer que a fonte de energia não fornece a mesma capacidade que promete.

Para extrair o máximo de desempenho da GPU pode ser preciso trocar a placa-mãe também (Foto: Divulgação/Asus)

Como a placa de vídeo é um componente que demanda bastante energia, é preciso também investir em uma fonte de qualidade, respeitando as especificações da GPU e que tenha, no mínimo, selo 80 Plus bronze. Ao arriscar utilizar uma fonte genérica, pode, além de comprometer o placa de vídeo, queimar outros componentes.

Por fim, mas não determinante, está o processador. Para extrair o máximo de performance a CPU deve estar a altura da placa de vídeo. Ou seja, se a sua CPU for muito antiga ela pode limitar o desempenho da nova placa de vídeo ocasionando gargalos.

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Perfil do usuário

Antes de cravar se já é a hora de investir em uma placa de vídeo é preciso entender qual objetivo da máquina. Se você usa o computador apenas para navegação na internet, ver vídeos e executa tarefas básicas, como programas do pacote Office, certamente o vídeo onboard dá conta do recado.

Para uso casual a placa de vídeo onboard pode dar conta do recado (Foto: Isabela Giantomaso/TechTudo)

Até mesmo para alguns jogos mais leves, a placa onboard pode ser uma alternativa, seja para games casuais ou quem não se importa em jogar nas configurações máximas. A Intel tem uma lista de jogos que rodam em sua linha HD Graphics e a GPU integrada das APUs da AMD chegam a oferecer até mesmo bom desempenho em jogos atuais.

Agora, por outro lado, se você procura dar um salto de qualidade e ter uma experiência melhor em jogos pesados ou utiliza a máquina para renderização de vídeo e edição de imagem, a melhor escolha é uma placa de vídeo offboard. No geral, ter uma GPU dedicada – claro, dependendo do modelo – amplia as possibilidades de uso do PC.

Vale a pena comprar uma placa de vídeo usada?

Placa de vídeo usada muito antiga pode não valer a pena (Foto: Divulgação/Nvidia)

Essa é uma questão que envolve vários fatores. A principal é se o dono da placa é alguém de confiança, pois o uso com fontes genéricas pode comprometer o componente. O valor abaixo do mercado pode tornar a proposta muito atrativa, porém, a vida útil pode ser um risco se você não tiver um bom conhecimento sobre a conservação do componente. Conservação, tempo de uso e o preço oferecido devem ser analisados antes de uma decisão. O TechTudo preparou dicas para quem está interessado em um componente de segunda mão, veja.

Vale a pena comprar placa de vídeo para notebook?

Se o seu notebook não possui placa de vídeo dedicada, ainda é muito mais vantajoso comprar um modelo com a GPU offboard que investir em uma placa. Já existem adaptadores, como o Alienware Amplifier e o Razer Core, que permitem adicionar uma placa ao laptop. No entanto, muitos modelos não são equipados com as portas necessária para o uso.  E mesmo que tenha, o preço de importar o equipamento somado ao valor da placa de vídeo não compensa.

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