Uma brecha de segurança em um dispositivo sexual masculino permite que hackers o controlem remotamente e travem a genitália do usuário. O Cellmate Chastitiy Cage é um aparelho de castidade que fica acoplado ao órgão sexual do homem e é controlado por aplicativo. O próprio dono ou parceiro pode travar ou destravar remotamente o gadget.No entanto, a falha permite que qualquer pessoa bloqueie o dispositivo de uma forma que é impossível o usuário se liberar sem destruir o objeto.
Para conseguir se soltar, é necessário usar alicates de cortes ou sobrecarregar o chip interno para conseguir quebrar o aparelho.
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A brecha foi descoberta pelo site Pen Tests Partners, que informou o problema à fabricante para que o sistema do aplicativo fosse atualizado. Porém, mesmo após modificações, as falhas de segurança persistiram e continuam permitindo o controle do vestível por invasores.
O dispositivo é desenvolvido pela empresa chinesa Qiui no intuito de controlar a castidade do parceiro. O aparato fica no entorno do órgão genital, bem rende aos testículos. Ele só pode ser travado ou destravado por meio de um aplicativo e não possui trancas manuais.
O dispositivo também não possui senhas ou codificação protegendo sua programação, o que acaba deixando os usuários vulneráveis. Esta característica permite que qualquer pessoa invada o sistema e tranque o usuário permanentemente. Uma vez preso, não é possível se liberar sem destruir o aparelho.
O fato do dispositivo não possuir uma programação de emergência para casos extremos não deixa somente o aparelho exposto a invasões como também torna o usuário refém de erros e bugs. Alguns clientes escreveram depoimentos na internet revelando que ficaram presos no aparelho mesmo antes da brecha ser descoberta. “O aplicativo parou de funcionar completamente após três dias e estou preso”, relatou um usuário anônimo.
Outras pessoas também manifestaram insatisfação explicando que o dispositivo não deveria ter tais problemas devido à confiança que o cliente deposita no produto. Eles indicaram que, por ser um aparelho dedicado a regiões íntimas, precisa ter máxima segurança. “Meu parceiro está preso! Isso é ridículo, pois ainda não faço ideia se foi corrigido, já que não há novas respostas de e-mail. Tão perigoso! E assustador! Dado o que o aplicativo controla, ele precisa ser confiável”, contribuiu outro.
Devido ao problema, o pesquisador Alex Lomas enfatizou que as empresas responsáveis por produzir wearables dedicados a regiões íntimas precisam aplicar
Com informações de TechCrunch e The Verge
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