Quais as diferenças entre jogos competitivos e cooperativos? Games como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) são exemplos que fazem sucesso nas competições de esports atualmente. Os títulos cooperativos, por sua vez, tiveram seu auge nos tempos do Super Nintendo. Competição e cooperação têm diferenças bem claras, mas em outros aspectos se assemelham. Veja, a seguir, um resumo com as propostas de cada estilo.

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Jogos cooperativos

Indivíduos trabalhando juntos em busca de um objetivo comum: essa é a ideia de cooperação. No mundo dos videogames a lógica é a mesma. Em jogos cooperativos dois ou mais players precisam atuar juntos contra uma inteligência artificial. Ao fim da jogatina, todos sairão vitoriosos ou derrotados.

Certos games eletrônicos têm uma veia de cooperação bastante visível. Goof Troop, lançado em 1993 para Super Nintendo, é um bom exemplo. O game pode ser jogado em dupla e conta com diversos puzzles e inimigos que precisam ser concluídos e enfrentados em cooperação. Já Left 4 Dead e Left 4 Dead 2, lançados em 2008 e 2009 respectivamente, exigem que quatro usuários tenham uma boa sincronia para chegar ao objetivo final.

Outro excelente exemplo de jogo cooperativo é Portal 2, lançado em 2011. O game conta com um modo multiplayer que obriga dois jogadores a calcularem bem os usos dos portais e se comunicarem bastante para chegar em novas áreas. Já A Way Out é considerado um game peculiar por ter apenas a opção de jogar no modo cooperativo. Lançado em 2018, o título coloca os players no controle de dois criminosos que buscam encontrar uma rota para fugir da prisão.

Jogos competitivos

Em um jogo competitivo, o que mais importa é vencer o oponente e conquistar a vitória, um objetivo que não poderá se compartilhado com os demais derrotados ou eliminados. Essa ideia de competição existe nos mais diversos segmentos da vida, que vão desde simples brincadeiras de crianças até disputas entre grupos políticos. Não é diferente no mundo dos jogos, visto que existem competições desde a década de 70 até os dias de hoje.

Games de luta são bons exemplos de jogos competitivos. Títulos como Street Fighter, The King of Fighters e Tekken foram responsáveis por belas disputas 1x1 em fliperamas pelo mundo inteiro na década de 90, e seguem firmes e fortes até os dias de hoje, com enormes comunidades e torneios no mundo inteiro. Nesse estilo de um contra um, há outros exemplos como Quake e StarCraft, que também brilharam ao final da década de 90, e basicamente ajudaram a pavimentar o caminho para o que é conhecido hoje como esportes eletrônicos.

Os jogos competitivos também podem envolver disputas entres equipes de dois ou mais players. Pode haver uma certa confusão nessa questão, visto que para competir em equipe, é necessário ter cooperação para buscar a vitória. Apesar de títulos como League of Legends (LoL) e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) serem jogados entre times, o fato de os jogos terem a ideia uma equipe jogando contra a outra, obrigando a ter vitoriosos e derrotados, faz eles se aproximarem muito mais de um jogo competitivo, conforme foi explicado anteriormente.

Vantagens e desafios dos estilos

A ideia de cooperação em jogos é vista, de uma forma geral, com bons olhos, pois ela ensina as mais diversas habilidades para as pessoas, como melhorar a sua comunicação, escutar ideias diferentes das suas e ajudar o próximo. Ainda assim, prática e paciência são necessárias para que a cooperação tenha o resultado desejado. Por vezes, um trabalho em cooperação pode não funcionar por conta de um ou m

... ais elementos na equipe que acabam prejudicando os demais. Também é válido lembrar que há muitas pessoas que simplesmente não gostam de trabalhar em grupo e optam, por exemplo, por jogos mais individuais.

A ideia de competição também possui opiniões divididas. Do ponto de vista do vencedor, é preciso destacar a importância de manter o respeito pelo oponente. Essa é uma prática saudável. Do ponto de vista dos perdedores, algumas pessoas podem não lidar bem com uma ou sucessivas derrotas, ocasionando em problemas como tristeza, ansiedade, inveja e mais pensamentos negativos, o que acaba afastando-as de competições. Em contrapartida, muitos sabem usar a derrota como um aprendizado, um ponto de recomeço para o competidor utilizar para crescer tanto como jogador tanto como pessoa e retornar com ainda mais força em busca de seus objetivos.

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