O aplicativo Yolo é a nova sensação dos Estados Unidos e está no topo dos mais baixados da App Store americana, loja oficial de softwares para iPhone (iOS), da Apple. A popularidade do serviço de perguntas anônimas do Snapchat também se deve a polêmicas: ele está sendo denunciado por abuso e intimidação. Segundo o jornal britânico BBC, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC, sigla em inglês), do Reino Unido, afirmou que o próprio Snapchat pode ter que intervir na situação, pois esse tipo de função oferece perigos. Além disso, a classificação etária do aplicativo em 12 anos foi alvo de críticas de especialistas em segurança infantil.

Com a plataforma, os usuários podem adicionar um sticker sobre uma foto para convidar outras pessoas a enviarem mensagens anônimas. Assim como no Stories do Instagram, a imagem pode ser enviada para contatos da rede social ou publicada na linha do tempo. Os interessados podem comentar as respostas e compartilhá-las da mesma maneira. O software exibe um alerta para os usuários no primeiro acesso: "Yolo não tem tolerância para conteúdo censurável ou usuários abusivos. Você será banido por qualquer uso inadequado."

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O fundador da plataforma, Gregoire Henrion, declarou em entrevista ao portal TechCrunch que não esperava tamanha popularidade. "Não era para o Yolo ser um sucesso. Foi apenas para nós aprendermos", disse ao site de tecnologia. O aplicativo é uma novidade do Snap Kit, plataforma para que desenvolvedores terceirizados integrem seus produtos ao Snapchat. O Kit foi lançado no ano passado pela rede social e o Yolo foi criado pela Popshow Inc, uma startup francesa. Esta foi responsável anteriormente por um aplicativo para que as pessoas publicassem suas reações a vídeos engraçados.

Além do Snapchat, outras plataformas também tiveram históricos de polêmicas que envolviam bullying e violência virtual, como Sarahah e Secret. No último, o usuário não respondia a perguntas, mas publicava – de forma anônima – segredos sobre qualquer pessoa, e não havia mecanismos de controle de uso. As reclamações do serviço fizeram com que ele fosse removido da loja brasileira de aplicativo da Apple e descontinuado.

No caso do Sarahah, febre em 2017, os interessados em

... fazer perguntas anônimas não precisam ter cadastro na plataforma. O sistema abriu margem para ofensas virtuais e também foi banido das lojas do Google Play e App Store.

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