League of Legends (LoL) é, atualmente, um dos MOBAs de maior sucesso ao redor do mundo. No entanto, o jogo da Riot Games não escapou de momentos tensos causados por bugs, polêmicas e revolta dos fãs. Em 2018, por exemplo, uma das primeiras atualizações da temporada não foi bem aceita pelos jogadores, pois alterou muitos itens e campeões de forma negativa ao ponto da desenvolvedora voltar atrás e reverter as mudanças. Confira, a seguir, uma lista com cinco polêmicas sobre o MOBA da Riot Games.

Mudanças na rota inferior

O patch 8.11, lançado no fim de maio de 2018, resultou em um dos momentos tensos em League of Legends - especialmente para atiradores. A função de AD Carry foi substituída por personagens bem diferentes, como lutadores e assassinos. O episódio foi causado pela própria Riot Games, que nerfou campeões atiradores e os itens usuais em suas builds. Não somente isso, os campeões de outras rotas foram buffados. Como resultado, a participação de campeões como Irelia, Mordekaiser e Ornn se intensificou na bot lane.

Reclamações surgiram tanto no cenário competitivo quanto no casual. Pouco a pouco, nos meses seguintes, a Riot voltou sua atenção ao problema e se pronunciou: as mudanças não seriam revertidas por completo, mas a empresa ouviu o feedback do público e decidiu, de forma gradativa, reequilibrar a rota inferior. Agora, em 2019, League of Legends voltou a um estado mais balanceado quanto às posições e funções dos campeões.

Mordekaiser, o campeão de bugs

Mordekaiser é um dos campeões mais antigos de League of Legends. O personagem chegou ao MOBA em 2010 e coleciona mais de 180 bugs desde então. Para ter dimensão da história de Mordekaiser e seus problemas, um jogador listou e detalhou todos os bugs encontrados com o campeão no fórum oficial da Riot Games da Europa. Os bugs envolvem, por exemplo, problemas ao farmar e conjurar habilidades.

Tamanha repercussão dos problemas parece ter chegado aos ouvidos da empresa, que anunciou, em janeiro de 2019, a execução de um rework total no campeão. Nova aparência, jogabilidade e mudanças nas skills do personagem serão implementadas nos próximos meses.

Modelos contra a Riot Games

A animação "Awaken" estreou em janeiro deste ano e também não escapou de polêmicas. O vídeo de comemoração do lançamento da nona temporada de League of Legends se tornou um problema após a modelo Aya Shalkar, do Cazaquistão, acusar a Riot Games de copiar seu rosto e aplicá-lo na campeã Irelia, uma das personagens de maior destaque no curta. Em uma publicação no Instagram, a modelo disse que procurou profissionais a fim de tomar medidas sobre o assunto, mas não se pronunciou oficialmente desde então.

Essa não foi a primeira vez que a Riot se envolveu em uma polêmica sobre uso não autorizado de imagem: em 2017, o jogador de futebol Edgar Davids venceu um processo contra a empresa após processá-la por causa da skin Lucian Atacante, que havia sido inspirada em Davids sem consentimento. Na ocasião, um Tweet de um ex-funcionário da Riot foi usado como prova para que o comprovar a inspiração.

Banimento de campeão

A adição de novos campeões acontece com frequência em League of Legends. Em novembro de 2017, Zoe chegou ao game com muita personalidade e muito poder. Pouco menos de um ano após dar as caras no MOBA, a campeã foi alvo de uma petição online criada por jogadores para que a Riot Games a removesse totalmente do jogo. Nenhuma explicação foi dada pelos criadores do abaixo-assinado, que apenas pediam, de forma irônica, pela remoção da campeã por ser considerada muito forte.

Até o momento, o abaixo-assinado conta com pouco mais de 65 mil assinaturas, um número baixo em relação a quantidade de jogadores totais do game, que já é de mais de 120 milhões de players ativos ao redor do mundo. O caso rendeu assunto nos fóruns oficiais do jogo,

... mas a grande maioria dos usuários acreditam que a atitude dos criadores da petição não passa de exagero.

Um erro que custou caro

League of Legends, assim como muitos outros games, possui uma loja online em que jogadores podem comprar skins e campeões com a moeda do jogo ou dinheiro real. Em 2019 um erro na programação da loja quase causou prejuízo financeiro para a Riot Games. O bug disponibilizava a compra de itens especiais na loja pelo custo de uma Essência Azul, atual moeda do game que pode ser adquirida em missões e partidas.

Para aproveitar o erro, jogadores foram às compras e adquiriram itens valiosos, como cápsulas que continham skins especiais Lua Sangrenta, que só podem ser adquiridas com dinheiro real (RP). A Riot, em uma medida imediata, reverteu as compras e reembolsou também outras aquisições de cápsulas, o que impactou jogadores que não tiraram proveito bug. Após o caso, alguns membros da comunidade, incluindo os que sempre compram itens com dinheiro real, afirmaram que não iriam mais efetuar compras no jogo.

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