O Moto Z é o celular premium da Motorola que virou motivo de polêmica na semana passada, quando o TechTudo revelou que o modelo brasileiro virá com processador inferior ao dos Estados Unidos. O gerente da área de smartphones da Lenovo (dona da marca Moto), Renato Arradi, explicou por que o smartphone americano é uma exceção à regra. De acordo com ele, somente os Estados Unidos vão receber um Moto Z com processador turbinado.

Testamos o Moto Z, celular da Lenovo com capinhas 'inteligentes'

Antes de entrar na explicação, é importante lembrar que o Moto Z foi anunciado em San Francisco, no início do mês, com CPU Snapdragon 820. A diferença fica por conta da frequência do processador: o modelo americano terá 2,2 GHz, enquanto no restante do mundo, o telefone terá 1,8 GHz quando chegar às lojas, em setembro.

Saiba mais sobre o lançamento do Moto Z no vídeo a seguir.

Segundo Arradi, o processador mais poderoso nos EUA se deve a exigências feitas pela operadora de telefonia Verizon, parceira da Motorola na venda do aparelho por lá – ele vai se chamar Moto Z Droid Edition. "A rede da da Verizon tem características como voz sobre LTE, LTE Broadcast e CDMA. Não é por causa da velocidade da conexão", embora o executivo reconheça que o 4G da Verizon é referência mundial.

Ainda de acordo com o representante da Motorola, o modelo para os Estados Unidos não é compatível com a chamada banda 28, que permite aos celulares se conectarem às antenas de telefonia na frequência de 700 MHz. Esta banda começará a funcionar no Brasil no ano que vem, o que faria do modelo americano incompatível com as cidades brasileiras em que o 4G estará disponível por meio dos 700 MHz.

Moto Z tem 5,2 milímetros de espessura sem contar com calombo da câmera (Foto: Thassius Veloso/TechTudo)

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A rede poderosa da Verizon justifica o aumento de 1,8 GHz para 2,2 GHz no processador do Moto Z? Arradi explicou que "raramente o processador trabalha na velocidade máxima". Quando isso acontece, o smartphone esquenta mais e fica com uma bateria que dura menos. O executivo ainda lembrou que a memória RAM de 4 GB permanece a mesma, não importando o país em que o irmão mais poderoso do Moto X Style e Moto X Force será vendido.

Além disso, a Motorola 

A Motorola brasileira parece estar particularmente incomodada com a comparação feita com a LG, que anunciou no Brasil o LG G5 SE. A "edição especial" do top de linha LG G5 tem processador bastante inferior e uma redução na memória RAM de 4 GB para 3 GB. Ao menos nisso a Motorola não mexeu.

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... ermanece a dúvida: por que não adotar o hardware superior do Moto Z em todos os países em que o telefone Android será vendido?

A ficha técnica do Moto Z inclui tela AMOLED de 5,5"; resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels); proteção Gorilla Glass; câmera principal de 13 megapixels; câmera frontal grande angular de 5 MP; memória RAM de 4 GB; e suporte a cartão microSD de até 2 TB. O telefone brasileiro virá com capacidade para 64 GB e suporte a dois SIM cards (dual chip).

Tanto Moto Z quanto G5 SE podem ser melhorados com a adição de módulos (Foto: Thássius Veloso/TechTudo)

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Reino Unido receberá modelo com 1,8 GHz

Na semana passada, a reportagem do TechTudo apurou que o Moto Z para o Reino Unido teria processador mais poderoso, de 2,2 GHz, assim como nos Estados Unidos. A Motorola brasileira informou nesta terça-feira (21) que, por um erro da subsidiária inglesa, as especificações no site oficial apareceram de maneira incorreta. O Moto Z de lá também terá Snapdragon 820 de 1,8 GHz, como no Brasil.



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