O Facebook ativou o Safety Check pela primeira vez no Brasil para o Estado de São Paulo por causa das fortes chuvas que vem provocando alagamentos na região. A ferramenta é um alerta de desastres e permite ao usuário informar aos amigos e contatos da rede social de que está seguro e abrigado em casos de emergência ou enxurradas como vem acontecendo no Sudeste do Brasil.

As três principais funções do serviço permitem avisar que está tudo bem com você, conferir quem são as outras pessoas que você conhece que estão na área do desastre e até marcar seus amigos caso eles também estejam bem e você tenha informações reais para incluir no relatório.

Facebook ativa Safety Check em São Paulo; forte chuvas alagam o estado no Brasil (Foto: Divulgação/Facebook)

A URL do Safety Check para SP é exclusiva para a ocasião atual, neste mês de março. (facebook.com/safetycheck/saopaulobrazil-flood-mar11-2016). Quem está no estado de São Paulo verá notificações no Facebook para desktop e nos aplicativos móveis para iOS (iPhone) e Android

"O Safety Check foi ativado, nesta sexta-feira (11), depois que chuvas torrenciais atingiram várias partes do Estado de São Paulo e causaram alagamentos. O recurso permite que as pessoas nas áreas afetadas informem, por meio da plataforma, estar em segurança”, explicou um porta-voz do Facebook. 

De acordo com a rede social, as cidades em que o recurso foi ativado são: Atibaia, Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Itatiba, Itapevi e Mairiporã. 

Safety Check no Facebook

Segundo a rede social, uma das inspirações para o "status de segurança" de membros do Facebook foi o desastre de 2011 no Japão, com o acidente nuclear de Fukushima, quando cerca de doze milhões de pessoas foram afetadas no país todo e quatrocentas mil tiveram que sair às pressas. Durante a crise, ficou evidente como as pessoas utilizavam as redes sociais para se comunicar.

Durante os atentados terrorista em Paris, em novemb

... ro de 2015, o Facebook estendeu o uso da ferramenta a situações de perigo envolvendo armas de fogo, bombas e investidas globais do terrorismo.

O CEO Mark Zuckerberg, na época, afirmou que mudou o funcionamento do recurso e que o Safety Check não cobrirá mais apenas os desastres naturais, abrindo a ferramenta minutos após o tiroteio. “Muitas pessoas têm questionado, com razão, por que ligamos o Safety Check por Paris, mas não pelos bombardeios em Beirute e outros lugares. Nós acabamos de mudar isso e agora planejamos ativar o Safety Check para mais desastres humanos também”, afirma. 



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