O LibreOffice chegou à versão 5.1 com melhorias que eliminaram alguns problemas do passado e o deixaram mais próximo de se tornar uma alternativa viável ao Microsoft Office. Mesmo que Microsoft Word, Microsoft Excel e Microsoft PowerPoint sejam mais famosos, a suíte de aplicativos de código livre alcançou níveis invejáveis de usabilidade e recursos, quando comparada com outros softwares gratuitos. 

LibreOffice ou Microsoft Office? Como escolher o melhor pacote de programas

Confira a seguir cinco motivos que podem convencê-lo a migrar do Microsoft Office, que é pago, para o LibreOffice, que é de graça para sempre.

Novo LibreOffice torna mais fácil abandonar o Microsoft Office (Foto: Divulgação/LibreOffice)

1) Inicialização rápida

O LibreOffice 5.1 está mais rápido do que nunca para inicializar e abrir documentos do Microsoft Office. Mesmo ao lidar com documentos grandes e pesados demais feitos originalmente no Word, Excel ou PowerPoint, algo que poderia gerar dor de cabeça no passado, Writer, Calc e Impress não engasgam.

O desempenho não chega a ser o mesmo obtido nos programas da Microsoft, mas é equivalente se você abrir documentos do próprio LibreOffice. Com isso, você não terá motivos para mudar se escrever muito. E, em outros, se precisar editar arquivos alheios, poderá fazê-lo sem maiores dores de cabeça.

2) Fácil de usar

Menu lateral do LibreOffice torna edição mais simplificada (Foto: Divulgação)

O LibreOffice 5.1 mantém uma interface simples, que usa um menu lateral para oferecer uma lista de opções contextuais. Selecione um texto e use o menu para mudar o estilo do parágrafo, fonte, entre outros elementos, sem precisar procurar pelo item correto na barra de tarefas. É a mesma abordagem utilizada pela Apple nos seus programas de escritório. Caso você use Mac, não terá dificuldade.

O Writer empresta outros recursos vistos no concorrente para Mac, como a eliminação de espaços em branco em um documento. Assim, com o clique de um botão, você pode rolar por várias páginas com a sensação de que se trata de um texto único.

3) Compatibilidade com Keynote, Numbers e Pages

Arquivos já podem ser importatos de apps da Apple (Foto: Divulgação)

O LibreOffice era conhecido por não oferecer compatibilidade com documentos criados no Mac, usando os aplicativos da Apple. Porém, isso mudou com a versão 5.1, agora inteiramente compatível com textos criados no Pages, planilhas do Numbers e apresentações do Keynote, entre outros apps da maçã. Os elementos são importados sem bagunçar o documento, tornando mais fácil a vida de usuários que precisam abrir e editar arquivos nos dois softwares.

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Isso também significa que é possível criar um documento em um dos programas do LibreOffice e salvar em um formato reconhecido pelos apps de escritório da Apple. O mesmo sempre pôde ser feito com os formatos utilizados pela Microsoft, como DOC, DOCX, XLSX, PPTX e outros.

4) Armazenamento em nuvem

Documentos do LibreOffice já podem ser salvos na nuvem (Foto: Divulgação)

Uma das principais novidades do novo LibreOffice – e uma das mais esperadas – é a compatibilidade com serviços de nuvem. Agora, qualquer documento pode ser obtido e salvo no Google Drive, OneDrive, Alfresco, em servidores próprios usando Microsoft SharePoint e outros gestores, além de serviços WebDAV e FTP. Não é preciso instalar nenhum plugin para funcionar, pois o recurso é integrado ao programa. A opção está disponível no menu Arquivo > Salvar em um Servidor Remoto.

5) Gratuito para sempre

O LibreOffice sempre foi de graça, mas é preciso frisar: você nunca terá que pagar para ter uma licença dos programas de texto, planilhas, apresentações e outros. O software é construído sob base de código livre, disponível amplamente na web para consulta. Com isso, mesmo que o LibreOffice deixe de existir – algo bastante improvável em médio prazo – sempre haverá alternativas com o mesmo código fonte.

LibreOffice nunca será pago (Foto: Divulgação)

O Microsoft Office é caro, seja considerando a licença única ou a assinatura mensal. Ao optar pelo LibreOffice, você economiza pelo menos R$ 209 todo ano, ou R$ 347 em uma compra avulsa do Office mais recente – versão que, um dia, estará defasada, obrigando-o a comprar uma licença nova.

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