As lâmpadas comuns passaram por várias evoluções desde as antigas incandescentes e o próximo passo é fazer com que elas também sejam capazes de fornecer Internet sem fio. A tecnologia, chamada Li-Fi, permite que uma lâmpada de LED comum possa se comunicar com dispositivos como smartphones e notebooks, de forma semelhante ao Wi-Fi tradicional, mas sem usar ondas de rádio ou mesmo precisar da instalação de infraestrutura específica para ela.

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A transmissão de informações é possível fazendo a lâmpada piscar em uma frequência tão alta que é imperceptível ao olho humano. Como o brilho do LED pode ser ajustável, também há a possibilidade de reduzir a intensidade da lâmpada ao mínimo possível, fazendo com que a tecnologia seja usável sem depender de luzes fortes.

Li-Fi permite que lâmpadas de LED sejam usadas para transmitir sinal de Internet (Foto: Divulgação/pureLiFi)

Outra característica do Li-Fi é que, como ele é baseado na emissão de luz, basta bloquear sua passagem no local onde ele é usado para evitar que o sinal seja compartilhado por pessoas indesejadas, o que garante a privacidade da comunicação.

A maior vantagem competitiva que o Li-Fi tem em relação ao Wi-Fi é esta tecnologia usa uma frequência de ondas de alcance limitado e que tem que competir com outras tecnologias de transmissão que também usam rádio. Isto significa que quanto mais popular ela fica, mais tráfego existe na conexão.

O Li-Fi, por outro lado, é baseado na luz, que possui uma variação de frequência de ondas diferente e cuja competição é menor. E, como ele precisa se comunicar diretamente com os dispositivos, seu alcance é limitado, evitando a interferência a longas distâncias.

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A tecnologia é relativamente nova, mas já é viável comercialmente,

... existindo alternativas para quem quiser apostar nesta forma de comunicação. A expectativa é que a popularidade do Li-Fi cresça com o tempo, já que ele é visto como uma forma de viabilizar a comunicação de dispositivos da Internet das Coisas, evitando que elas sejam dependentes do Wi-Fi.

Confira o vídeo:

Via The Next Web



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