Free Fire teve um 2020 marcado pelo amadurecimento nos esports e melhorias no Battle Royale da Garena. Entre os destaques que mais repercutiram está a chegada da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), o anúncio do Free Fire Max e a suspensão por tempo indeterminado do ex-jogador da paiN Gaming Everton "UBiTa" Lima. O lançamento do novo mapa Kalahrari e o cancelamento do Mundial de Free Fire, que aconteceria no Brasil, também movimentaram a comunidade. A seguir, confira os destaques e polêmicas da temporada do Free Fire em 2020.

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Chegada da Liga Brasileira de Free Fire

Em substituição a Free Fire Pro League (FFPL), a Garena anunciou, em 24 de janeiro, a chegada da Liga Brasileira de Free Fire (LBFF) no cenário competitivo do Battle Royale. Durante o lançamento, a desenvolvedora explicou que o torneio seria dividido entre as séries A, B e C e que, inicialmente, a competição não teria a Série B, pois seria composta futuramente por equipes que se classificassem da Série C e fossem rebaixadas da Série A.

Em fevereiro, após duas rodadas, a LBFF foi suspensa devido alagamento no complexo quanta, na Vila Leopoldina, local onde acontecia a competição presencial antes da pandemia do coronavírus. A primeira etapa da LBFF foi conquistada pela equipe Team Liquid, enquanto o paulista Santos HotForex E-sports garantiu o título da inédita Série C, ambos em março.

UBiTA banido de torneios oficiais

O jogador de Free Fire Everton “UBiTa” Lima foi banido no dia 12 de março por tempo indeterminado de todas as competições e atividades envolvendo a LBFF 2020. Na ocasião, a Garena informou que o motivo da suspensão seria o comportamento inapropriado demonstrado pelo jogador, que, até então, representava a camisa da paiN Gaming. Em seguida, a organização também anunciou o desligamento.

A infração cometida por UBiTa aconteceu entre os dias 11 e 12 de março, enquanto ele participava de uma transmissão ao vivo de Free Fire. Na live, o pro player proferiu ofensas e ameaçou um terceiro. A reincidência de Everton Lima em penalidades relacionadas ao comportamento provocou o agravamento da situação e punição.

Em 19 de março, outro companheiro de equipe de UBiTA foi banido até o final da LBFF 2020. O jogador Vagner “VgzinNnn” Alexandre foi suspenso, de acordo com a Garena, por publicar em suas redes sociais informações que não eram verdadeiras e que depreciavam o campeonato e a organização. Diante das acusações, a paiN Gaming pediu desculpas pelo comportamento do jogador e afirmou que essa postura não condizia com seus valores. A Garena publicou comunicado no dia 10 de novembro informando que VgzinNnn está livre do ban e que UBiTA permanece sob observação dos oficiais e ainda não está liberado da suspensão.

Peaky desclassificada por fraude

A Peaky, equipe que disputaria a terceira etapa da Série A da LBFF, foi desclassificada da competição em 26 de março. A organização do torneio explicou que durante a final da Série C, que garantiu a classificação do time, alguns jogadores e técnico da equipe SKS teriam jogado as partidas nas contas dos atletas da Peaky. A prática é proibida nas competições de Free Fire.

Como punição, os jogadores e comissão da Peaky e da SKS foram suspensos até o final da temporada 2020. A SKS tinha participado recentemente da inédita Série A da LBFF e havia sido rebaixada. Como os oficiais não constataram envolvimento ou omissão dos proprietários da SKS, o time não foi desclassificado da Série B. Já com a desclassificação da Peaky, a vaga na Série A foi repassada para a nona colocada na tabela de classificação da Série C, a ONE SHOT.

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Beta do Free Fire Max

Rumores que circulavam em março de 2020 indicavam uma nova versão do Battle Royale da Garena chamada de Free Fire Max. As informações estavam sendo divulgadas no YouTube por criadores de conteúdos da Indonésia e América Latina que estariam testando o beta do game via download de um APK. Os vídeos apresentaram o game com gráficos de qualidade superior, maior distância de visão e mais efeitos visuais. Naquela ocasião, a desenvolvedora ainda não tinha confirmado a nova versão.

Entretanto, no 24 de junho, fontes internas revelaram ao TechTudo a existência da nova versão, e que o Free Fire Max havia começado um novo beta fechado em celulares Android com no mínimo 2 GB de memória RAM. As fontes também informaram que a versão “turbinada” do FF oferece uma experiência visual mais elevada, com gráficos mais trabalhados e realistas. Esse upgrade poderá ser observado em resolução Full HD, na iluminação dos mapas e nos efeitos dos tiros e das bombas, por exemplo. Em setembro, a nova fase beta foi iniciada em mais três países: Malásia, Bolívia e Vietnã. Até o momento, ainda não há previsão de lançamento ou data de liberação do beta para o Brasil.

Kalahari nas ranqueadas

O mapa Kalahari foi adicionado em 26 de junho ao modo ranqueado do Free Fire. A chegada do novo campo de batalha marcou o início da 16ª temporada competitiva. O Kalahari é inspirado no deserto de mesmo nome situado no continente africano. Seu diferencial eram as áreas de relevo e campo aberto, favorecendo o combate direto e uso da barreira de gelo.

Entretanto, a novidade não agradou a grande maioria da comunidade, que pediu nas transmissões e redes sociais da Garena a retirada do mapa do modo competitivo. Em 16 de outubro, com a chegada da 18ª temporada, a desenvolvedora removeu o mapa do modo de classificação e prometeu melhoria no seu desenvolvimento e otimização. No jogo, Kalahari ainda pode ser encontrado no modo clássico e também no Contra Squad (CS) ranqueado.

Pico de 100 milhões de jogadores

Free Fire atingiu o pico de 100 milhões de jogadores diários durante o segundo trimestre de 2020. A marca foi divulgada pela Sea Limited (empresa detentora da Garena) em relatório de 18 de agosto de 2020. O documento também indicou que o Battle Royale foi o game para celular que mais arrecadou na América Latina e no Sudeste Asiático, de acordo com o portal App Annie. Com o pico de 100 milhões de jogadores, o jogo aumentou o número de players em 20 milhões em somente um trimestre.

Substituição do Mundial pelo FFCS

Para não colocar em risco a saúde dos jogadores durante a pandemia do coronavírus (Covid-19), a Garena substituiu o Mundial de Free Fire 2020 pela Free Fire Continental Series (FFCS). A competição foi dividida em três torneios regionais com times das Américas, Europa, Oriente Média, África e Ásia. O FFCS 2020: Americas aconteceu nos dias 21 e 28 de novembro e reuniu os melhores times da LBFF e da Free Fire League Latinoamerica. A disputa foi online e teve premiação total de US$ 300 mil (R$ 1,5 milhão). O Brasil foi representado por oito times: Cruzeiro eSports, Flamengo B4, paiN Gaming, RED Canids Kalunga, Santos e-Sports, SS E-sports, Vivo Keyd e Team Liquid, que se consagrou vencedora da competição regional.

Via FF Esports (1, 2, 3), Dot Esports



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