Cientistas desenvolveram uma capa para celular com pernas robóticas capazes de andar sozinhas até um carregador sem fio. O acessório produzido por pesquisadores do Laboratório de Biorrobótica da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, foi batizado de CaseCrawler (capa rastejante em tradução livre). Os membros foram acoplados à traseira de um case e fornecem ao smartphone a capacidade de se locomover sozinho em direção a uma fonte de energia para reabastecer a bateria.

A tecnologia das pernas do CaseCrawler é semelhante às pernas humanas. No total, são seis pequenas estruturas metálicas articuladas de 1,5 mm de espessura que sustentam o smartphone e exercem força sobre o solo, permitindo a locomoção. Essas articulações são conectadas ao motor por meio de engrenagens e dobram apenas para um lado, de maneira a oferecer uma capacidade de sustentação 13 vezes maior que o seu próprio peso.

Quanto às demais especificações do produto, a capa tem espessura de apenas 16 mm e peso total de 22,7 gramas. A ideia é que, se colocado em produção, o design do robô seja otimizado e fique ainda menor. Atualmente, o CaseCrawler conta com uma pequena bateria em sua porção inferior que pode ser eliminada no futuro, por exemplo.

O robô não apresenta inteligência própria ou capacidade de dirigir, ele simplesmente avança em uma única direção. No entanto, as pequenas pernas articuladas são capazes de desviar de pequenos obstáculos no caminho. Além disso, o smartphone carregado pelo CaseCrawler poderá utilizar os seus sensores para encontrar a direção certa até o carregador.

Os planos futuros dos pesquisadores incluem utilizar o mesmo sistema para oferecer mobilidade a outros objetos. A expectativa é de que o produto também seja capaz de coletar dados e retornar ao proprietário quando solicitado.

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O dispositivo ainda está em fases de testes e não há previsão de chegada do produto ao públic

... o. Apesar disso, especialistas acreditam que a tecnologia utilizada no protótipo seja barata o suficiente para ser fabricada em massa no futuro.

Com informações de Gizmodo US, IEEE Spectrum e IEEEXplore



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