Como deve saber, a Intel ainda não conseguiu solucionar completamente todos os problemas que pairam em cima do seu processo de 10nm… Afinal de contas, os novos Intel Core 1000 vão continuar a ser baseados no mesmo processo de 14nm, que tão bem conhecemos.

Será isto um problema assim tão grave? Os 14nm da Intel acabam por ser um assunto bastante interessante! Ora Leia

Portanto, com todos os anos que este processo já tem em cima, é fácil chegar à conclusão que estamos perante uma tecnologia super madura. Aliás, o processo está tão refinado, que a mudança para um outro processo (como o de 10nm), pode acabar por ser detrimental para a performance do produto final.



Em suma, as frequências que a Intel consegue alcançar com os 14nm já são tão altas… Que os ganhos de IPC poderiam não ser suficientes para oferecer mais performance. O que por sua vez, iria tornar toda a transição no mundo Desktop algo bastante difícil de fazer.

Entretanto, no mundo dos portáteis, as coisas seriam muito mais fáceis. Afinal, aqui o rei e senhor é a autonomia, e para isso os 10nm deverão ser algo bastante interessante para o mercado. Com um bom ganho no IPC, e frequências bem mais baixas para poupar energia.



É devido a tudo isto que a Intel quer apostar primeiro no mercado mobile, lançando uma nova gama de produtos de 14nm para o mundo dos PCs Desktop.

Caso não saiba, os novos processadores Intel Comet Lake S vão ser divididos em 3 categorias:

  • 125W
  • 65W
  • 35W

Sim, leu bem… 125W! Esta é a grande aposta da Intel para atacar a AMD! A ideia aqui é utilizar todas as vantagens de um processo de 14nm super maduro, para atingir níveis de performance um pouco acima daquilo que estamos habituados. É também um pouco devido a isto, que a empresa decidiu mudar para o socket LGA 1200, tendo assim acesso a mais energia.

Assim, não seria grande surpresa, ver processadores com 10 núcleos a chegar aos 5GHz (em todos os núcleos).


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