Times de Counter Strike: Global Offensive (CS:GO), League of Legends e DotA2 já estiveram envolvidos em polêmicas de trapaça, manipulação de resultados, apostas e exploração de jogadores. Quando descobertas, as equipes são banidas e as organizações tendem a deixar o cenário competitivo ou investir em outra modalidade. Veja, a seguir, cinco casos de organizações que abandonaram o cenário competitivo após escândalos.

OpTic Gaming (Índia, Brasil e México) - CS:GO e Gears of War

Durante a realização do eXTREMESLAND ZOWIE Asia CS:GO 2018, em Xangai, o jogador Nikhil "forsaken" Kumawat da OpTic India foi pego usando cheats durante a partida contra a Revolution. O jogo foi pausado para que os organizadores do evento verificassem o computador do pro player, que deletou o programa rapidamente. Porém, o arquivo foi recuperado, e a equipe foi desclassificada do torneio. Após o ocorrido, a OpTic India declarou que o time não tinha conhecimento das ações de forsaken e que o contrato com o jogador seria cancelado e outros players seriam dispensados.

Depois da separação da OpTic India, a OpTic Mexico também anunciou que deixaria a modalidade de Gears of War, na qual havia ingressado recentemente. Outra equipe da organização que se desfez foi a OpTic Brasil. Na categoria feminina de CS:GO, Juliana "showliana" Maransaldi, Pamela "pan" Shibuya, Gabriela "GaBi" Maldonado, Camila "cAmyy" Natale e Bruna "bizinha" Marvila tiveram seus contratos cancelados mesmo após conquistarem o primeiro lugar no Brasil Game Cup Female 2018 e no Game Experience 2018 Female.

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iBuyPower - CS:GO

Em agosto de 2014, a norte americana iBuyPower perdeu de 16x4 para a NetcodeGuides.com na quinta edição do CEVO Professional League. A partida levantou suspeitas de matchfixing, ou seja, aparentemente a iBuyPower havia apostado contra si mesma e perdido deliberadamente. O ocorrido foi considerado boato pela comunidade do jogo, até que em 2015 o jornalista Richard Lewis divulgou evidências de que os players estavam envolvidos no esquema, com exceção de Tyler "Skadoodle" Latham. Depois da comprovação, Sam "Dazed" Marine, Braxton "swag" Pierce, Keven "AZK" Larivière e Joshua "Steel" Nissan foram proibidos de participar de qualquer campeonato organizado pela Valve. Porém, em julho de 2017 os player acabaram sendo liberados para participações da ESL, da ESEA e da DreamHack.

Titan - CS:GO

A Titan deixou o cenário de CS:GO por problemas financeiros enfrentados pela organização em seus últimos anos de atuação. Segundo uma declaração do CEO da empresa, Damien Grust, a equipe teve sua imagem manchada após o jogador francês Hovik "KQLY" Tovmassian ser descoberto pela Valve Anti-Cheat (VAC). KQLY foi pego trapaceando pouco antes da DreamHack Winter 2014, o que prejudicou o patrocínio e o interesse na marca, que não conseguiria continuar pagando seus jogadores após se manter por mais um ano depois da polêmica.

Team Redemption/Arrow Gaming - DotA 2

A Team Redemption é um time malasiano de DotA 2 formado pelos ex-membros da Arrow Gaming: Fua "Lance" Hsien Wan, Goh "MoZuN" Choo Jian, Chiok "xiangzai" Soon Siang, Kok "ddz" Yi Liong, Kelvin "MaTteRu" Chong. O grupo deixou o time anterior devido um esquema de matchfixing, quando os jogadores foram descobertos manipulando os resultados de suas partidas em outubro de 2014. A Valve baniu os players de seus campeonatos e, ten

... tando voltar à ativa, os jogadores formaram a Team Redemption. Porém, mesmo assim não conseguiram permissão para participar das competições, o que levou ao fim da organização.

Team Impulse - League of Legends

Em 2016, a Riot Games baniu a Team Impulse de continuar participando do North American LCS Spring Season após ter descoberto um histórico de atrasos no pagamento de jogadores e irregularidades nos contratos. A equipe já havia protagonizado outra polêmica nos esports em 2015, quando o mid laner Xian “XiaoWeiXiao” Yu foi banido, também pela Riot, por elo boosting. Após o escândalo, a equipe teve que pagar uma multa de US$ 20 mil (R$ 75 mil) e cedeu seu lugar na liga de LoL para a equipe Phoenix1.

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