Need for Speed Payback foi um dos games anunciados pela EA e mostrados na E3 2017, prometendo novas aventuras no mundo de alta velocidade e carros tunados. Com lançamento programado para 10 de novembro no PS4, Xbox One e PC, o jogo de corrida cinematográfica foi apresentado pela empresa também na BGS 2017. O TechTudo pôde conferir de perto e ver que, realmente, este novo título tem incríveis semelhanças com a saga Burnout – igualmente lançada pela mesma empresa, há alguns anos. Confira:

Need for Speed para os cinemas

Talvez ao notar que não podiam – e nem deveriam – concorrer com jogos do atual mercado, como Project Cars, Forza ou até Gran Turismo, os produtores da série Need for Speed tenham decidido mudar novamente o foco da aventura, deixando tudo mais “arcade”. Isto é: não espere simulação apurada ou qualquer compromisso com a realidade nesta aventura, o que importa aqui é realmente se parecer com um filme de ação de Hollywood.

Need for Speed Payback tem elementos da série Burnout (Foto: Divulgação/EA)

O trecho que jogamos apresenta uma perseguição rápida na qual competimos com outros carros para chegar primeiro ao local de encontro. Este trecho em específico se passa logo após um outro, em que a protagonista da aventura, Jess, rouba um veículo guardado dentro do caminhão que estava perseguindo.

Toda a jogabilidade básica de qualquer game de corrida ou velocidade está aqui: um botão acelera, outro freia, curvas nos analógicos e por aí vai. O que importa de verdade é que, jogar alguns minutos nos revelou que este Need for Speed é, basicamente, uma versão de “Burnout”

... , divertida e antiga saga da EA que teve seu último título grande lançado em 2008, com Burnout Paradise.

Isso fica claro por vários fatores: elementos de velocidade sem compromisso com a realidade, ambiente quase que de mundo aberto, carros que se comportam da mesma forma em qualquer local e, principalmente, os closes nas batidas quando derrubamos os veículos “inimigos” para fora da corrida ou perseguição – é basicamente o mesmo efeito visual visto em Paradise, inclusive.

Need for Speed Payback foi um dos jogos na BGS 2017 (Foto: Divulgação/EA)

A principal diferença, porém, é que Payback se garante mais na história e campanha cinematográfica. Não é de hoje que a série da EA tenta se “vender” como uma versão jogável da saga Velozes & Furiosos, sempre com temáticas bem similares entre as duas marcas. Isso é algo bom, já que estes filmes são elogiados pela sua ação e cenas incríveis. Se a empresa tem a “faca e o queijo na mão”, por que não utilizá-los, certo?

Testes limitados

Apesar de divertido e promissor, o título não pôde ser muito aproveitado no teste. Apenas uma corrida estava disponível, para que a concorrida fila diminuísse sempre, e não era permitido fotografar de forma alguma – graças ao forte esquema de segurança montado no estande da Warner, parceira da EA durante a feira.

Need for Speed Payback tem uma boa demonstração na BGS 2017 (Foto: Divulgação/EA)

Ainda assim, ficamos satisfeitos com o que vimos, já que Payback representa uma grande evolução em relação ao último título da saga, o fraquíssimo “Need for Speed”, lançado em 2015, que tentou funcionar como um “reboot”, mas frustou a maioria de seus fãs. Fica a torcida para que a qualidade da demo seja refletida no restante do game e que tenhamos um grande retorno de Burnout nos consoles e PC, ainda que com outro nome.

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