Em breve, medir a qualidade do sono se tornará muito mais simples e eficiente. Pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets) desenvolveram uma tecnologia capaz de identificar se alguém dorme bem ou mal sem a necessidade de conectar sensores ao corpo.

O método utiliza ondas de rádio aliado a um poderoso algoritmo responsável por monitorar os estágios do sono. A tecnologia pode ser utilizada em um equipamento portátil doméstico evitando que o paciente passe a noite em um laboratório.

Tecnologia utiliza sinais de rádio de baixa frequência (Foto: Divulgação/MIT)

De gadgets a aplicativos, hoje existe uma infinidade de equipamentos que prometem medir a qualidade do sono. No entanto, a tecnologia desenvolvida pelo MIT se sobressai pela qualidade. O novo método chega a ter 80% de precisão, equivalente aos testes de laboratório que utilizam eletroencefalograma (EEG).

Outros equipamentos que utilizam sinais de rádio chegam a apenas 65% de precisão. Além disso, eles são capazes apenas de identificar se a pessoa está acordada ou adormecida. A tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores consegue identificar os estágios, inclusive se a pessoa chegou ao REM (Rapid Eye Moviment) onde o sono é mais profundo.

A tecnologia consiste em usar um equipamento do tamanho de um notebook que emite sinais de baixa frequência. As ondas, ao refletirem no corpo do paciente, conseguem captar qualquer mínimo movimento. Além disso, o sinal wireless captura outros dados, como os batimentos cardíacos e a taxa de respiração.

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... inteligência artificial é outra parte importante no processo. Ela é responsável por fazer a análise dos dados e separar as informações importantes de interferências. Por utilizar um sensor sem fio, o sinal captura dados indesejados que precisam ser descartados para não interferir no resultado.

O equipamento pode ser utilizado em pesquisas de distúrbios do sono, como apneia e insônia. Também será utilizado para descobrir como o Alzheimer impacta no sono. Outra aplicação será no estudo da epilepsia noturna.

Via MIT News

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