A Intel revelou, nesta terça-feira (28), a décima geração dos processadores Core i. Os chips prometem melhor performance gráfica e podem, inclusive, rodar jogos em Full HD sem a necessidade de placas dedicadas, além de oferecerem ganhos de performance da ordem de 18%. Chamada de Sunny Cove, a arquitetura estreia com os novos processadores Core i3, i5 e i7, voltados para laptops com design de até quatro núcleos e oito threads.
Embora não tenha detalhado as especificações dos chips da nova geração, a Intel afirma que os primeiros produtos com a arquitetura de 10 nanômetros chegam ao consumidor em laptops já no segundo semestre deste ano.
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Em termos de performance, a fabricante menciona que os processadores da décima geração para laptops chegam a velocidades de até 4,1 GHz com o turbo acionado. A velocidade bruta é mais baixa do que os 4,6 GHz alcançados pelo i7 8565U, por exemplo, que está disponível no Brasil nos notebooks Dell Inspiron 15 7000.
Entretanto, a Intel garante que, mesmo com velocidades máximas mais baixas, a nova geração terá performance 18% maior. Isso é possível porque o ganho de desempenho dos novos processadores está na capacidade de trabalho. Ou seja, a nova geração será capaz de realizar 18% mais operações a cada ciclo do processador, algo que faz com que uma CPU nominalmente mais lenta acabe, na prática, mais rápida do que outra com clock mais alto.
A grande promessa da Intel, no entanto, fica por conta dos gráficos integrados Iris Plus, que deixam para trás as mais modestas Intel UHD Graphics. Já ensaiando uma possível chegada de placas de vídeo, a Intel garante que os novos processadores de décima geração terão performance gráfica, no mínimo, comparável às APUs da AMD. Além disso, eles vão permitir que usuários de notebooks comuns encarem games em Full HD sem a necessidade das placas de vídeo dedicadas.
Outro diferencial interessante é o suporte ao Wi-Fi 6, que deve garantir mais velocidade de transferência de dados em redes sem fio, chegando a níveis 40% superiores em relação ao Wi-Fi 5 (ac). De resto, os novos chips terão mais musculatura para dar conta de tarefas de inteligência artificial, atingindo capacidade de processamento em torno de duas veze
Via Intel, Engadget, Ars Technica e PC World
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