Ser mulher no mundo da tecnologia pode ser mais complicado do que parece. E, para Melissa Devens, do projeto Women & Mozila (WoMoz), o p?blico feminino ? taxado ou de inferior aos homens, ou de maneira sexualizada na maior parte do tempo, sobretudo na Internet. Por isso, Devens defende uma mudan?a profunda na cultura da tecnologia em geral.

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Melissa Devens fala de preconceitos na tecnologia (Foto: Foto: Laura Martins/Techtudo)

Segundo a especialista, a ?rea, que ? tradicional dom?nio de homens, carrega preconceitos e julgamentos sobre as meninas. Tanto para aquelas que buscam apenas se divertir quanto outras que buscam um espa?o profissional. ??s vezes as mulheres t?m vergonha de aparecer em eventos de tecnologia por se sentirem inferiores aos homens, por sentirem que n?o t?m tanto conhecimento?, alerta Melissa.

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Melissa frisa que a aten??o especial n?o deve ser somente para o caso das mulheres, mas para outros grupos. Mas o foco acaba caindo sobre o p?blico feminino exatamente por serem a maioria da minoria. ?A web tem que ser feita para todos. A mulher n?o tem que olhar e se sentir mulher, ela tem que se olhar e se sentir ela mesma?, afirma.

A mudan?a cultural da tecnologia, defendida por Devens, inclui tanto os usu?rios quanto a ind?stria. ?Tecnologia ? um assunto que n?o ? vendido para as mulheres, mas para os homens?, critica. ? por isso que as mulheres e outros grupos de minorias (como os homossexuais) n?o se veem nesse mundo.

Felizmente, aos poucos o cen?rio est? mudando, segundo a representante do WoMoz. As discuss?es sobre o tema est?o crescen

... do e empresas est?o montando projetos que facilitem o ingresso de mulheres. ? o caso do projeto onde Melissa trabalha, que foi iniciado em 2009, mas perdeu for?a e foi retomado no ano passado. Para se ter no??o, a primeira tentativa contava apenas com uma mulher no projeto brasileiro, e hoje elas j? s?o nove. O foco ? fazer com que mais mulheres se juntem ao cen?rio e, principalmente, se sintam ? vontade para fazer parte. Sem precisar se "esconder".


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