Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos Estados Unidos, criaram um método que permite que robôs minúsculos possam aderir a superfícies, como paredes ou tetos, com facilidade e pouco gasto de energia.

Robôs ajudam um ao outro a desempenhar tarefas e passar por obstáculos

A técnica usa eletricidade estática para criar magnetismo forte o suficiente para grudar o corpo inteiro do autômato e pode ser desligada a qualquer momento, evitando um dano residual que possa prejudicar sua performance.

Tecnologia permite que robôs pequenos se grudem a superfícies com eletricidade estática (Foto: Reprodução/Science)

O sistema foi criado para poder ser usado com o Robobee, um microrrobô autônomo criado pela Universidade de Harvard capaz de voar e que pesa apenas 0,08 gramas com o tamanho aproximado de uma moeda. O objetivo é dar mais versatilidade às suas capacidades de voo, tornando-o capaz de pousar e descansar em qualquer superfície.

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O recurso consiste em uma pequena placa montada na parte superior do robô. Quando necessário, emite uma corrente elétrica e é criado um campo de eletricidade estática, que é positivo de um lado e negativo de outro, da onde surge a força magnética que o torna capaz de pousar em qualquer local.

Antes de ganhar o novo recurso, o robô dependia de um pequeno tripé para poder pousar, que só tornava possível fazê-lo apenas em cima de superfícies. A eletricidade estática é uma força fraca, que seria incapaz de segurar um dispositivo grande e pesado, mas é ideal para corpos pequenos como o Robobee.

A energia gasta com este método é cerca de 1.000 vezes menor que a usada para mantê-lo voando, o que lhe garante mais autonomia. Outra função prática é que o único requisito para soltar o robô é interromper a emissão de eletricidade, isso evita qualquer dano residual que possa ocorrer caso ele precisasse se esforçar para se libertar da estrutura, que seria comum se fossem usadas alternativas como adesivos.

Um dos usos possíveis para o sistema é criar drones de segurança para monitorar áreas, porém, não seria prático se eles ficassem o tempo inteiro no ar, uma vez que a bateria se esgotaria em cerca de vinte minutos.

Além de monitoria, outros usos possíveis para o Robobee incluem a polinização de campos, missões de resgate e mapeame

... nto do clima. O sistema, entretanto, ainda está em fase de testes e a expectativa é que ele demore entre cinco e dez anos para estar disponível no mercado.

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Isto ocorre porque o design do autômato ainda não está concluído, e grande parte dos dados e energia para seu funcionamento precisam ser enviados através de fios. Além disso, o Robobee é suscetível a correntes de ar, mesmo as mais insignificantes, devido a seu tamanho reduzido.

Via The Verge e Science



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