Uma nova geração começa a ganhar os céus ainda em 2019

A era dos aviões supersônicos pode estar de volta em breve. Estar de volta porque é sempre preciso lembrar do Concorde – o icônico jato que primeiro transportou passageiros com velocidades acima da barreira do som. O Concorde foi aposentado por inúmeras barreiras praticamente intransponíveis para a tecnologia da época. Agora, porém, uma nova geração de empresas quer trazer de volta o sonho de cruzar imensas distâncias em poucas horas. A primeira dessas iniciativas deve ganhar os ares ainda este ano.

Concorde: o pioneiro

Há 50 anos, o Concorde fez o primrio vôo supersônico para passageiros. Mas, o que era uma proeza da tecnologia da época, acabou vítima de vários problemas. Para começar, o estrondo causado pelo avião quando a barreira do som era quebrada chegou a provocar pânico em cidades – o que fez com que o Concorde fosse proibido de atingir velocidade cruzeiro sobre a terra – ele só podia alcançar a velocidade máxima de cerca de 2.170 quilômetros por hora sobre o mar. Além disso, havia o problema do preço. Com um consumo de combustível altíssimo, as passagens aéreas eram caríssimas. Um voo entre Nova York e Londres levava apenas 3 horas, mas custava cerca de 10 mil dólares, num bilhete de ida e volta.

2019: o recomeço

Agora, a história dos voos supersônicos pode ter um novo capítulo. Essa empresa foi batizada de Boom – justamente numa alusão ao estrondo causado pelos aviões ao quebrar a barreira do som. Daqui, destes hangares no estado do Colorado, nos Estados Unidos, vai sair o primeiro protótipo de avião supersônico para uso comercial. O XB-1 vai ganhar os ares ainda este ano. Mas, ele não transportará passageiros. O protótipo é um laboratório alado, que será usado para testes para o modelo definitivo, que também já foi batizado e se chamará Boom Overture. Esse, sim, de acordo com a empresa, só deve estar pronto no final de 2020.

O que mudou?

São muitas as diferenças desses novos supersônicos para o velho Concorde. A começar pelo próprio projeto. Na época, todos os testes eram feitos com modelos ou protótipos. Hoje, com a evolução dos computadores, quase todos são feitos em ambiente virtual. Não dá nem para comparar o ganho de tempo. Outras diferenças: os materiais usados na construção. Os futuros aviões serão feitos de compostos de fibra de carbono – muito mais leves que o alumínio e capazes de suportar condições muito mais extremas. Com a ajuda dos computadores, soluções aerodinâmicas muito mais eficazes estão sendo encontradas. O resultado de tudo isso será um avião capaz de transportar passageiros a impressionantes 2.300 quilômetros por hora, a uma altitude próxima dos cem mil pés. Para comparar, os atuais jatos voam a cerca de 35 mil pés. É tão alto que quem estiver a bordo será capaz de ver a curvatura da Terra. E fazer o trajeto entre São Francisco e Tóquio em 5 horas, contra as atuais quase 10 horas. O último detalhe é o preço. A Boom promete que os bilhetes para esses voos custar

... ão o mesmo que as atuais passagens de classe executiva. Não é barato, mas já é bem menos que os 10 mil dólares cobrados pelo saudoso Concorde.



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