O Google apresentou os seus novos smartphones Pixel 3 no início deste mês. Rodando o Android 9.0 (Pie), os aparelhos chamam a atenção por trazer a visão da gigante de buscas sobre o seu sistema móvel e por trazer diversos recursos de inteligência artificial. O Olhar Digital teve acesso ao dispositivo em Austin, nos Estados Unidos, e traz agora nossas primeiras impressões do aparelho.
Ao segurar o novo telefone do Google, fica a impressão de que este se trata de um aparelho bastante delicado. Não por causa da sua fragilidade, nesse caso. Mas porque o Google utilizou uma cobertura traseira de vidro bem leve e suave, ao contrário de modelos como o iPhone XS e o Galaxy Note 9. Aliás, o gigante de buscas conseguiu recriar com precisão a aparência de alumínio dos modelos do ano passado, o que não seria possível este ano por causa da adição do carregamento sem fio.
O modelo testado por nós é o menor, com tela de 5,5 polegadas Full HD e sem notch. Embora seja compacto, o telefone do Google se destoa bastante de outros tops de linha pelas grandes margens na parte superior e inferior do aparelho do display, que abrigam também os alto falantes estéreos. Já o Android 9.0 (Pie) entregue pelo aparelho traz navegações por gestos bastante similar ao do iPhone X, porém muito mais confusos em sua execução. Uma pena!
O Pixel 3 traz ainda uma câmera única traseira de 12,2 megapixels, que é turbinada pelo aprendizado de máquina e inteligência artificial. Além disso, o produto tem um processador Snapdragon 845, 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno, que prometem um belo poder de fogo para as tarefas do dia a dia. No entanto, não pudemos testar o modelo por tempo suficiente para um veredito.
Criado para ser o que o Android tem de melhor a oferecer, o Pixel 3 é o tipo de celular que dispensa números superlativos para atrair o consumidor. No entanto, ter um em mãos promete ser uma tarefa bem difícil para o público brasileiro. Afinal, o Google não deu nenhuma demonstração que pretende lançar seus aparelhos por aqui, deixando apenas o caminho da importação para aqueles que desejam ter o “mais iPhone dos Androids”.
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