O cerco ao redor do  Adobe Flash Player continua se fechando. Desta vez, foi a Microsoft que anunciou que as próximas versões do navegador Microsoft Edge vão optar por versões em HTML5 de sites por padrão e só vão executar o formato quando o usuário decidir.

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A mudança é semelhante a adotada por outros navegadores e será implementada na próxima versão do Microsoft Edge, ainda sem data para ser lançada, mas deve chegar com antecedência aos usuários das versões de testes.

Conteúdo em Flash só será carregado no Edge com permissão do usuário (Foto: Divulgação/Microsoft)

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O desuso gradual do Adobe Flash Player segue o mesmo roteiro já adotado pelo Chrome e, também, pelo Firefox. Em abril, a própria Microsoft já começou a seguir os mesmos passos, bloqueando automaticamente conteúdo desnecessário com a tecnologia, como anúncios.

Com a alteração, quando o Microsoft Edge for usado para acessar sites que ofereçam versões em HTML5 e Adobe Flash Player, usar a versão HTML5 vai automaticamente escolhida. A segunda alternativa será oferecida apenas quando não houver opção e, mesmo assim, o conteúdo só será carregado com autorização expressa do usuário.

Quando isto acontecer, será exibido um alerta indicando o que está acontecendo e pedindo a confirmação de que os arquivos em Adobe Flash Player sejam carregados. A expectativa da Microsoft é que este passo já esteja implementado até o lançamento do Windows 10 Creator’s Update, marcado para 2017.

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O abandono gradual do Flash ocorre porque a tecnologia, que já foi vital para a Internet, não evoluiu ao ponto de ser segura, estável e econômica o suficiente para acompanhar o avanço de outros recursos,

... como o próprio HTML5.

De acordo o gerente de gerenciamento de programas da desenvolvedora, John Hazen, não carregar o Adobe Flash Player melhora a performance, segurança e tempo útil de bateria de dispositivos. 

“Nós sabemos que o Flash continua sendo uma parte integral de muitas experiências da web ainda hoje e, por isso, queremos facilitar a transição para o HTML5 de forma que as mudanças não afetem os sites mais populares que ainda dependem da tecnologia”, afirma Hazen.

Via Microsoft


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