Uma pesquisa da Rapid 7, especializada em segurança, descobriu que a Bélgica é o país com maior número de dispositivos desprotegidos do mundo. Ou seja, os países mais hackables (que podem ser vítimas de hack, por falhas). O estudo analisou milhões de computadores, smartphones e tablets para saber quais portas usavam para se comunicar e constatou uma relação entre segurança e os países com maior PIB - Produto Interno Bruto. O Brasil, felizmente, não consta na lista de alerta.

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Para chegar ao resultado (information.rapid7.com), a desenvolvedora conferiu se os dispositivos estavam seguros por cerca de 30 portas diferentes. Uma porta é um ponto lógico do software no qual são feitas conexões de rede. A porta 80, por exemplo, é usada para conexões via HTTP, enquanto a 110 serve para receber e-mails pelo protocolo POP3.

Relatório encontrou relação entre riqueza dos países e baixa segurança dos computadores (Foto: Divulgação/Rapid 7)

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Com o passar do tempo, alternativas mais seguras foram introduzidas para substituir as antigas. As conexões em HTTPS, por exemplo, são feitas através da porta 443. Um problema detectado foi as conexões que eram feitas em portas destinadas a serviços sem criptografia, deixando a transmissão de dados vulnerável a diversos ataques.

O Brasil foi o país com o sexto maior número de dispositivos analisados, cerca de 4,2 milhões. Mas não está entre as 15 nações mais vulneráveis, a lista começa pela Bélgica, que teve cerca de 33% de seus dispositivos considerados inseguros.

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Bélgica, Tajiquistão, Samoa, Austrália, China, Hong Kong, República Dominicana, Afeganistão, África do Sul, Etiópia, Quênia, Gabão, França, Estados Unidos e Moçambique são os 15 países que estão na lista de alerta.

Ter países com PIB alto neste ranking fez

... com que os pesquisadores encontrassem uma relação entre o índice, o número de dispositivos e o potencial de insegurança. Segundo eles, estas nações estariam se concentrando demais em competitividade e deixando de lado a segurança de seus sistemas e dos aparelhos.

Outro problema é a relutância em adotar protocolos mais modernos. Uma das formas mais comuns de transmitir arquivos via rede, o TELNET, foi substituída por uma alternativa segura, o SSH (Secure Shell) mas muitas empresas ainda não migraram para o novo formato.

Via TechWorm



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