Pesquisadores dos Estados Unidos conseguiram driblar a identificação por meio de impressões digitais presente no Galaxy S6, da Samsung, e no Honor 7, da Huawei. Embora os dois celulares tenham boas especificações e sejam excelentes opções de compra, os especialistas demonstraram que a biometria é passível de ser burlada.

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O alerta foi feito num momento em que os leitores de digitais se tornam um item mais importante para a segurança das informações salvas no smartphone. Tanto que até aparelhos mais baratos, como o Lenovo Vibe A7010, já dispõem do recurso.

Leitor de impressões digitais do Galaxy S6 pode ser facilmente enganado (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

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O truque consiste no uso de uma impressora comum, abastecida com uma tinta e papel especial que permite a impressão precisa das digitais do usuário. Segundo os pesquisadores, o primeiro passo é obter uma foto em alta resolução da impressão digital do dono do aparelho. Ela pode ser obtida facilmente através de uma superfície de vidro, que consegue “gravar” com mais facilidade essas marcas.

O próximo passo é digitalizar esta imagem no computador e invertê-la, de forma que fique na posição correta para ser colocada no leitor biométrico. Com a imagem digitalizada, basta imprimi-la numa impressora jato de tinta comum, porém abastecida com uma tinta condutora e um papel especial. A impressão deve ser do tamanho de um dedo real.

Por fim, basta pegar o impresso e usá-lo no leitor de impressões digitais do aparelho. Ele será desbloqueado, como mágica. A tinta e o papel usados são para impressão de placas de circuito impresso de baixo custo, onde qualquer um pode fabricar. O que eles não sabiam é que eles poderiam ter outros usos. Veja um vídeo que mostra o truque em ação: 

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A técnica foi testada com sucesso no Galaxy S6 e no Honor 7, mas os pesquisadores garantem que ela serve em qualquer outro leitor biométrico. O objetivo dos cientistas é alertar para a fragilidade de tais métodos de segurança e, também, melhorar a qualidade e eficiência deles, dificultando ao máximo que hackers e pessoas mal intencionadas tenham acesso aos seus dados.

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Via The Guardian



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